O preso independentista Santiago Vigo foi agredido por presos sociais com a toleráncia da direcçom de Alcalá-Meco

Violência permitida e impunidade. Assi se define o tratamento penitenciário de que está a ser objecto neste momento o preso independentista galego Santiago Vigo no centro prisional de Alcalá-Meco (Madrid). Segundo as últimas informaçons fiáveis de que dispomos, Vigo foi agredido em três ocasions consecutivas por presos sociais do seu módulo. A permissividade da direcçom de Meco face estas práticas, que tenhem a base na condiçom independentista do preso galego, é plena. Ceivar porá denúncia no julgado de Alcalá de Henares. Santiago Vigo e José Manuel Sanches som objecto desde o seu ingresso no cárcere de Alcalá-Meco dumha acossa permanente por parte de funcionários deste centro penitenciário. Esta acossa concreta-se na pressom constante de determinados carcereiros ultraespanholistas que ridiculizam a nacionalidade de ambos militantes independentistas e desenvolvem umha estratégia de tensom a respeito da sua condiçom de presos políticos galegos. Nos últimos dias, esta estratégia de tensom passou das palavras aos factos traduzindo-se em três tentativas de agressom por parte de presos sociais sobre a pessoa de Santiago Vigo. Dizer que estas tentativas de agressom reiteradas produzem-se até o momento com a permissividade do centro penitenciário, que nada tem realizado para evitar a sua comissom. Recordamos às nossas leitoras e leitores que José Manuel Sanches e Santiago Vigo encontram-se no Módulo de Menores –menores de 21 anos- de Alcalá-Meco e que som os únicos presos políticos deste módulo em que vivem entre 50 e 60 presos sociais de diversas nacionalidades. Denúncia Trás conhecer os factos, e ante a possibilidade dum agravamento da situaçom, o nosso organismo está a ponto de colocar umha denúncia no julgado de Alcalá de Henares (Madrid) para que se depurem as responsabilidades a que haja lugar nestas agressons. Por outra parte, advogados de Ceivar deslocarám-se amanhá a Madrid para conhecer directamente de parte dos interessados a situaçom em que se encontram neste momento e arbitrar as medidas necessárias para paralisar a impunidade. Consideramos, por outra parte, que estes acontecimentos tenhem umha responsabilidade institucional e política clara, umha vez que à reiteraçom na comissom das agressons –conhecidas polo centro penitenciário- a direcçom de Alcalá-Meco nom interpujo qualquer medida de protecçom da pessoa agredida. Entendemos, portanto, que estes acontecimentos fam parte dum tratamento repressivo mais amplo que ao igual que em outros casos visa o desgaste psicofísico dos militantes afectados e enquadra-se no objectivo estratégico perseguido pola instituiçom carcerária de alterar a identidade pessoal e política dos e das militantes presas.