As FSE esgotarám o período de cinco dias de detençom incomunicada para os interrogatórios

Santiago Vigo, José Manuel Sanches e Adriám Ponte, os três militantes independentistas galegos detidos na madrugada da passada sexta-feira, passarám 120 horas incomunicados nas maos da ‘Guardia Civil’ antes de serem postos a disposiçom judicial em Madrid. Quando menos isto é o que informa o diário espanholista ‘La Voz de Galicia’, que, segundo parecer, tivo acesso a informaçons que som inacessíveis para o advogado dos detidos e as suas famílias. Nestes momentos, os três patriotas galegos continuam em dependências da ‘Comandancia de la Guardia Civil’ na Crunha. Segundo informaçons de primeira mao a que tivemos acesso nesta tarde, o hermetismo policial a respeito da situaçom dos detidos continua sendo absoluto. Fontes das famílias notificárom a este organismo que a atitude de diversos números do instituto castrense espanhol a respeito dos pais dum dos detidos foi particularmente repulsiva, afirmando a estes que “su hijo es un terrorista” e que “va a passar 30 años em prisión.”. Neste sentido, de Ceivar queremos exprimir o nosso alarme polo facto anunciado polo citado rotativo, segundo o que os interrogatórios se prorrogariam até a madrugada da vindeira quarta-feira. Recordamos que é nestes períodos de detençom incomunicada nos que desde 1977 se tenhem produzido múltiplos casos de tortura sobre nacionalistas galegos e galegas detidos sob acusaçons de militáncias ilegais. De facto, a incomunicaçom prolongada e a suspensom de qualquer direito constitucional para @s acusad@s “por terrorismo” cria um cenário de absoluta impunidade policial. ONU rechaça a legislaçom especial imposta aos três militantes galegos A legislaçom “anti-terrorista” actualmente vigente no Estado espanhol constitue umha normativa alheia a qualquer suposto Estado de Direito. A impossibilidade de que nengumha instáncia jurídica ou cívica fiscalize o que está a ocorrer neste momento nos interrogatórios que se estariam desenvolvendo-se na Comandáncia corunhesa abre a porta a todo tipo de excessos em aras da “ficácia anti-terrorista”. Organismos nada suspeitos de proximidade à causa soberanista, como é o caso do Relator da ONU contra a Tortura, denunciárom em diversas ocasions a barbárie jurídica que implica a detençom incomunicada durante períodos de 120 h.. De facto é esta mesma instituiçom que em mais de umha ocasiom demandou do Executivo espanhol a aplicaçom dumha série de sugestons rumadas a fiscalizar este tempo de detençom e estabelecer mecanismos garantistas dos direitos dos detidos. Contodo, Madrid fijo até o momento ouvidos surdos a estas sugestons internacionais e o próprio Rodríguez Zapatero declarava em Novembro de 2006 –olhar neste web notícia de 10.11.06- que nom derrogaria a incomunicaçom “porque é um aval de segurança na luita antiterrorista”. Silêncio dos anhos À espera de jos_content notícias, de Ceivar queremos ser particularmente críticos com aqueles dirigentes e sectores nacionalistas galegos que dérom directamente por válida a versom da ‘Guardia Civil’ sobre os factos, somando-se à criminalizaçom mediática dos três cidadáns detidos e fazendo um profundo silêncio a respeito do regime especial sob o que estes se encontram nestes precisos instantes. Mais umha vez, denunciamos a nula catadura moral e política de quem aceita submissamente o marco legal que dá amparo à prática da tortura e admite a violência estatal, enquanto tem a ousadia de “condenar a violência” e fazer diagnósticos ridículos sobre o “carácter” do povo galego. A aplicaçom destas descompensadas varas de medir na “condena da violência” deslegitima absolutamente na nossa opiniom o discurso e a práxis destes supostos democratas galegos.