Dosier sobre a ‘Operación Castiñeiras’ evidencia com absoluta nitidez o Estado policial sob o que se encontra o tecido associativo independentista galego

A recente publicaçom dum amplo dosier sobre a ‘Operación Castiñeiras’ evidencia até que ponto as organizaçons políticas e sociais e a militáncia independentista neste País somos objecto dum controlo e seguimento permanente por parte das FSE. Dizer, como dado muito significativo, que por volta de 600 números particulares de telefone fôrom intervidos no processo ainda aberto contra a AMI desde Novembro de 2005. Umha realidade que convida a umha utilizaçom responsável deste e outros meios de comunicaçom interpessoal como os correios electrónicos. O amplo trabalho apresentado tem um tamanho de 23 MB, o que pode dificultar a sua descárrega por parte daquelas pessoas que nom tenham banda larga. Consta de umha valorizaçom política e técnica da AMI sobre a ‘Operación Castiñeiras’ e o trabalho dos corpos repressivos do Estado e, por outra, de parte do dosier sobre a organizaçom juvenil independentista depositado na ‘Audiencia Nacional’. Recomendamos a sua leitura detida umha vez que, para além de posicionamentos ideológicos e suspeitas nom confirmadas, o presente documento pom de relevo que a espionagem policial permanente de organizaçons independentistas galegas é umha realidade, que se realiza de forma sistemática e meticulosa com todo luxo de meios materiais e que aboca à militáncia independentista a umha reflexom necessária sobre as formas de comportamento. Neste caso, os documentos apresentados podem falar melhor do que a nossa própria voz sobre em que tipo de Estado nos encontramos.