Julgam o preso independentista galego Ugio Caamanho por tratar de fugar-se da prisom espanhola de Cáceres

Segundo informamos em Fevereiro, o preso independentista galego Ugio Caamanho protagonizava na madrugada do dia 13 desse mês umha tentativa de fuga do centro penitenciário de Cáceres. Esta iniciativa era finalmente frustrada polo zelo dos funcionários do cárcere, que prendiam o militante galego quando tratava de alcançar o pátio periférico da prisom, trás evadir-se da cela e ultrapassar o pátio anexo. O vindouro 23 de Novembro Caamanho será processado nos Julgados da província espanhola por esta tentativa. A petiçom fiscal é de 5 meses de prisom. O novo processo judicial aberto contra o cidadám galego coincide no tempo com o anúncio da petiçom da Fiscalia espanhola para outro juízo a celebrar na ‘Audiencia Nacional’ contra Giana Gomes –para a que se solicitam 19 anos de prisom- e o próprio Caamanho -21 anos- pola suposta participaçom de amb@s na colocaçom e deflagraçom dum artefacto explosivo na sede central de ‘Caixa Galicia’ em 2005 na capital galega. A figura delitiva que se imputa a Ugio Caamanho para o juízo a celebrar em Cáceres é o ‘quebrantamento dumha medida cautelar’, como é o regime de ‘prisom preventiva’ –sem juízo- em que se encontra desde 26 de Julho de 2005. Unánime manipulaçom informativa A tentativa de fuga de Ugio Caamanho, que na altura se encontrava dispersado ilegalmente no centro penitenciário de Cáceres –a mais de 680 qm. do seu lugar habitual de residência- e vivendo nas infrahumanas condiçons de habitabilidade, higiénico-sanitárias e relacionais que caracterizam os centros espanhóis de reclusom, gerou no seu dia um considerável rebúmbio mediático nom isento de sensacionalismo, tom jocoso e inexactitudes aeito. Paradigmas deste tratamento informativo prejuizoso e carente de rigor e som as notícias publicadas no seu dia em ‘La Voz de Galicia’, ‘Galicia Hoxe’ ou ‘El Periódico de Extremadura’. Este último, guiando-se polo princípio contrário a Direito de ‘colectivizar’ a responsabilidade penal individual, hoje vigente no Estado, situava indistintamente Caamanho como “lider do grupo independentista galego AMI” e “pertencente ao colectivo (sic) Ceivar” numha tentativa de criar na ‘opiniom pública’ condiçons favoráveis à extensom da repressom a todo o contorno sócio-político do preso. Esta prática de extender responsabilidades penais individuais a organizaçons e associaçons em que participárom militantes represaliad@s –no discurso oficial, ‘contaminadas’- virou em perigosa norma de aplicaçom geral desde a aprovaçom da ‘Ley de Partidos’. Contra a criminalizaçom do nosso trabalho político De Ceivar apenas queremos declarar, pública e rotundamente, que tanto Ugio Caamanho quanto Giana Gomes jamais figérom parte do nosso organismo. Poderiam ter militado no ámbito anti-repressivo, dado que participamos dum movimento sócio-político comum, mas nom é esta a realidade. Aliás, consideramos que as afinidades ideológicas e/ou políticas que podam existir entre Ceivar e pessoas imputadas em factos penalmente puníveis, ou às que Ceivar empreste solidariedade anti-repressiva, nom poderiam ser utilizadas num Estado de Direito, como assegura ser o espanhol, como coarctada para incriminar um organismo solidário e estender a repressom a movimentos sociais e políticos que som do desgosto dos poderes reais do Estado. Considerarmos Giana Gomes e Ugio Caamanho como prisioneir@s polític@s, como militantes generos@s e entregad@s na causa da liberaçom nacional e social deste País e como activistas que, apesar da sua juventude, tenhem um largo caminho de trabalho na construçom nacional da Galiza, nom é escusa para a criminalizaçom pública, as tentativas de judicializar o trabalho anti-repressivo e a política de controlo e vigiláncia sistemática ou esporádica de que somos objecto Ceivar e a sua militáncia –comunicaçons intervindas, seguimentos, acossa, etc.-. Marcha a Cáceres Ceivar está a organizar a nível nacional o deslocamento dumha caravana de carros para assistir ao processo a celebrar no dia 23 de Novembro em Cáceres contra o cidadám galego Ugio Caamanho. Informaremos proximamente de todos os detalhes relativos a este acto solidário e convidamos todas aquelas pessoas que desejem participar no mesmo que se ponham em contacto com o organismo e a militáncia através pessoalmente ou através do correio ceivar@ceivar.org.