Polícia espanhola agrede pessoas num acto reivindicativo em Vigo

I Reconquista da Ilha de Toralha.Com esta legenda o colectivo juvenil Xogo Descuberto organizou e convocou um acto lúdico-reivindicativo que reclamava a propiedade pública da ilha de Toralha, que neste momento é de titularidade privada na sua grande maioria. A ilha fora transferida para maos privadas polo governo franquista que mesmo deu licença para nela construir um grande prédio de apartamentos de 21 andares, o passo dos anos nom mudou muito a situaçom e governo após governo foram amparando aquela monstrosidade que a dia de hoje obviamente infringe toda a legalidade urbanística e de costas. Mantendo também o estatus de propriedade privada da ilha. O acto que juntou por volta de duascetas pessoas realizou-se num ambiente muito alegre e reivindicativo, por mar e terra piratas das boas e vizinhos reconquistaram simbolica e pacificamente parte do nosso património natural. Violência policial para rematar a reconquista. Depois de ter percorrido por mar uns por terra outras a distáncia que separa a Praia do Bao da ilha, os convocantes leram um manifesto titulado a Barreira que reclamava a titularidade pública da ilha, rechaçava as ilhas de cimento e denunciava a especulaçom urbanística. Despois de forma espontánea mas colectiva, entrou-se na ilha para desfrutar dum passeio por ela. Se antes de ter começado o acto já circulava pola ponte de forma intimidatória algumha unidade poucos minutos despois da gente entrar na ilha faziam acto de presença ameaçante e provocadora quatro unidades de intervençom rápida da polícia espanhola que desalojavam sem achar resistência as mais dum cento de pessoas que ocupavam a ilha. Os elementos mais reaccionários das unidades excusaram-se na lentitude dalgumhas pessoas para agredí-las polas costas. Negando-se depois a identificarem-se e reincidindo nas provocaçons e ameaças a aquelas pessoas que se encararam com eles. Outra vez, mais do de sempre, controlo social e repressom som as receitas do governo espanhol para os movimentos sociais contestatários. Ante isto, organizaçom, denúncia e luita devem ser as nossas respostas. De Ceivar queremos manifestar a nossa solidariedade e apóio as pessoas que foram agredidas pola polícia espanhola na I Reconquista da Ilha de Toralha.