Diários e cadeias de TV e rádio ocultárom a mobilizaçom soberanista convocada por Causa Galiza

Mais de 2000 pessoas reclamando autodeterminaçom, soberania e independência e a mobilizaçom política mais numerosa promovida polo independentismo na sua história. Contodo, como era de esperar, o acontecimento nom tivo para os chefes das redacçons e os seus superiores hierárquicos o relevo informativo exigível para figurar em telejornais e informativos. A convocatória em favor do direito de Autodeterminaçom realizada por Causa Galiza foi invisibilizada pola prática totalidade dos meios de difusom de massa. De Ceivar, que aderimos desde o primeiro momento a esta iniciativa sócio-política em favor dos direitos nacionais da Galiza, consideramos anunciado este silenciamento informativo e valorizamo-lo como umha evidência do carácter ‘politicamente incorrecto’ dumha manifestaçom explícita de rechaço ao quadro jurídico-político imposto entre 1978 e 1980. A enésima constataçom da existência dum pacto de siléncio e censura mediática e institucional contra o independentismo aboca-nos a vincar na importáncia de dotarmo-nos de e fortalecer uns meios de comunicaçom próprios, sólidos e referenciais como única via para desactivar este ámbito da estratégia repressiva que é a política informativa. Quintana fala de Autodeterminaçom Embora as empresas de comunicaçom cumprírom as directrizes, o dirigente autonomista Anxo Quintana nom tivo mais remédio que reconhecer colateralmente os efeitos da existência dumha mobilizaçom autodeterminista que erosionou umha parte da assistência de manifestantes à Praça da Quintá. O porta-voz nacional do BNG dedicou de forma inusual umhas linhas da sua intervençom a reivindicar “que os galegos e as galegas podamos decidir livremente o nosso futuro” e polemizou, também rachando os moldes do seu discurso habitual, sobre o significado do direito de Autodeterminaçom. Assi, assegurou ante umha praça ateigada de gente que “nem o galeguismo histórico, nem o nacionalismo contemporáneo entendérom nunca o exercício do direito de autodeterminaçom como um facto pontual nem como umha decisom plebiscitária, mas como um processo dinámico para acadar cada dia maior capacidade de autoorganizaçom e maiores quotas de autogoverno”. Além da falsa dicotomia exprimida por Quintana, o dirigente do BNG, que declarou que Galiza “é nación e quere se-lo com todas as consequências”, ativo-se nos factos concretos ao guiom regionalista e vindicou um Estatuto que reconheça nominalmente Galiza como naçom, mas dentro do Estado espanhol.