Testemunhas presenciais asseguram que antidistúrbios implicados nas cargas do 25-J estavam alcoolizados

jos_content informaçons vam completando aos poucos a sequência de sucessos relativa à repressom dessatada na madrugada do 25 de Julho. Assi, factos como a rotura dos dentes dumha turista por parte de efectivos policiais, o assanhamento de oito polícias no corpo dumha militante da AMI caida ao chao, o disparo de pelotas de goma a escassa distáncia das pessoas na Porta do Caminho, ou as informaçons que asseguram que alguns dos agentes estavam notavelmente alcoolizados, com falta de capacidade para exprimir-se normalmente, dam coerência às cenas de barbárie policial vividas na capital galega. Hiperactividade agressiva e violenta, dificuldades para a comunicaçom oral compreensível e exibiçons de machismo desbocado evidenciam que quando menos umha parte dos funcionários mobilizados polo ‘Delegado del Gobierno’ para rebentar a XIII Rondalha da Mocidade com a Bandeira nom estavam em plena possessom das suas faculdades. Longe de ser isto umha circunstáncia atenuante ou contextualizadora dos sucessos, evidencia a perigosidade social duns efectivos que, além de desfrutar de amplas margens de impunidade judicial e informativa e ter ordens políticas de ‘ir a saco’ sem fazer detid@s, se encontravam num estado indefendível para fazer a sua “funçom pública”. Programados para a repressom Temos a certeza de que o ocorrido na madrugada do 25-J é fruto dumha decisom política e constitue mais um chanço da estratégia repressiva desenhada para enfrentar a mocidade independentista. Erra-se, portanto, na nossa opiniom, quando desde posiçons juridicistas se fala na ‘teoria da maçá podrida’ –o funcionário excepcional que nom cumpre cabalmente o seu dever e deslegitima o bom fazer dos seus companheiros-, ou quando se condenam os “excessos”, falando-se da “desproporçom da actuaçom policial”, sem compreender que uns e outros som a parte dumha estratégia de coacçom e contençom perfeitamente calculada e institucionalmente tolerada. Os prolongados períodos de concentraçom, a falta de relaçom e reconhecimento social, a constante mobilidade geográfica, a prévia caracterizaçom maniqueia e simplista das pessoas a agredir –“violentos”, “terroristas”, “amigos da ETA”, etc. como definiçom de militantes polític@s- e o total desenraizamento sócio-familiar, junto com a assunçom dumha ideologia que sustenta a bondade e legitimidade da violência institucional, conformam um tratamento psicológico dos efectivos antidistúrbios que procura que cenários como os vividos na capital galega no Dia da Pátria sejam possíveis quando preciso. A aplicaçom de violência selvagem colectiva sobre pessoas indefensas –como revelárom as imagens- é a expressom mais evidente da programaçom para a repressom. Pulso à mocidade independentista Além de judicializar a actividade política juvenil e da chamada ‘Operación Castiñeira’, as cargas do Dia da Pátria visam fazer inviável o tradicional acto convocado pola AMI na capital galega e aplicar umha política de terror para desmobilizar a mocidade independentista. Acreditamos que o pulso que o PSOE bota à Assembleia da Mocidade Independentista, cuja Rondalha –contra todo o previsível- acrescenta ano trás ano a sua assistência, está tam condenado ao fracasso quanto a tentativa desse mesmo partido espanhol nos anos 80 de impedir por meio da violência policial que o nacionalismo celebra-se o dia nacional na zona velha da capital galega. Agradecemos novamente à agência ‘Galiza independente’ o excelente trabalho fotográfico realizado nos sucessos do Dia da Pátria, assumindo um risco importante dadas as circunstáncias em que se fijo, assi como a possibilidade de utilizarmos agora o seu material para a denúncia do ocorrido.