Meios de difusom silenciam a brutal repressom e violência policiais ocorridas no Dia da Pátria

Dixo alguém que polos seus actos os conheceredes e a legenda pode-se aplicar comodamente aos meios ‘oficiais’ no nosso País. Com as excepçons habituais dos vinculados ao MLNG e alguns webs nacionalistas, a totalidade dos meios optárom por passar de pontas em pés sobre os acontecimentos ocorridos na madrugada do Dia da Pátria e ocultar a sua gravidade desde uns elementares parámetros democráticos. Dezenas de ferid@s, violência policial selvagem, centros sanitários vigilados por agentes antidistúrbios, assalto policial às infraestruturas da AMI, etc., ou nom ocorrérom, ou acontecérom de modo exactamente inverso ao real. ‘Second Life’ é hoje o paradigma da relaçom entre meios e realidade. Sem que exista lugar para a dúvida, a Polícia espanhola tivo ordens políticas de nom praticar detençons, mas, a cámbio, franco de ria para despregar o terrorismo mais selvagem e indiscriminado. As dezenas de feridos e feridas -muitos dos quais optárom por nom assistir aos serviços de Urgências dada a notória presença policial- e o facto de que pessoas que nom participavam nos actos rebentados pola Polícia espanhola fossem seriamente lesionadas, nom foi ‘actualidade informativa’ da jornada. O loureiro neste contexto de negaçom da realidade leva-o o diário fascista ‘El Correo Gallego’ que, alheio por completo aos factos, assegura que “alguns dos radicais carregárom contra a Polícia com bengalas de aceiro” (sic). Efectivos antidistúrbios que patrulhavam a pé e em grupos as ruas de Compostela na manhá do 25 de Julho procedérom a retirar minutos depois da sua instalaçom as três faixas informativas colocadas por Ceivar na rua da Senra, a Praça da Galiza e a rua da Rosa, e com as que o nosso organismo pretendia informar @s participantes nas mobilizaçons convocadas, assi como à vizinhança compostelana em geral, dos sucessos violentos acontecidos durante a madrugada. Também nom existiu umha mobilizaçom autodeterminista O próprio pode-se dizer da mobilizaçom de mais de 2000 cidadáns e cidadás galegas que, respondendo à convocatória da iniciativa CAUSA GALIZA, percorrérom as ruas de Compostela reivindicando o direito de autodeterminaçom e a independência nacional. Embora a convocatória da manifestaçom tivo certa presença mediática, as principais empresas de comunicaçom espanholas optárom por invisibilizar que miles de pessoas rechaçavam nas ruas a via estatutista. A tentativa de silenciar e ocultar a convocatória soberanista unitária estendeu-se à semana prévia: em vários pontos do País activistas de CAUSA GALIZA fôrom retidos por efectivos policiais e identificados. Aliás, agentes da Polícia espanhola retirárom faixas convocando ao Dia da Pátria em Vigo e nos acessos à capital galega. Dizer, finalmente, que tanto a mobilizaçom autodeterminista quanto a convocada polo BNG ficárom gravadas nas câmaras policiais à sua passagem pola Praça da Galiza, onde se vem de instalar umha nova câmara policial de gravaçom onidireccional. A utilizaçom político-policial destes instrumentos resultou notória na Praça do Toral onde @s manifestantes fôrom ‘varrid@s’ polo objectivo que vigila o lugar.