Efectivos da Polícia espanhola celebram o ‘Patrón de España’ com cargas policiais e oito ferid@s na capital galega

A combatividade e o aumento de participaçom juvenil da XIII Rondalha da Mocidade com a Bandeira organizada pola AMI na noite de onte na capital galega foi contestada pola Polícia espanhola. Oito pessoas feridas, o festival independentista rebentado por dezenas de agentes anti-distúrbios, substracçom de dinheiro por parte dos polícias, várias cargas policiais no casco histórico e um assanhamento repressivo pouco habitual som os resultados do selvagismo, que se saldou com várias fracturas óseas, som o balanço final da intervençom das forças de ocupaçom no Dia da Pátria. Os incidentes começárom por volta da meia noite no contorno da Praça do Obradoiro onde efectivos espanhóis encerravam a passagem ao espaço público. Produzírom-se carreiras na rua do Vilar, resultando massacradas polos antidistúrbios várias pessoas que nom lográrom fugir. De Ceivar temos constáncia de oito ingressos ou tentativas de ingresso hospitalárias –falamos em tentativas porque a presença policial no Hospital Clínico inibiu alguns dos feridos de dar parte das agressons de que fôrom objecto-. Aliás, confirma-se finalmente que umha jovem resultou com duas falanges fracturadas, um moço sufriu fracturas em ambos pómulos e umha terceira jovem tivo desviaçom de tabique nasal. D. Brea, jovem viguês, foi duramente contusionado polos antidistúrbios, chegando a precisar da assistência dumha ambuláncia dado o estado de imobilidade em que se encontrava trás ser golpeado na cabeça por vários agentes. Também a moça I. de Caldas de Reis foi agredida selvagemmente na rua do Vilar por oito efectivos policiais. As cargas reproduzírom-se durante a noite em vários pontos da cidade. Dizer, como dado significativo, que grupos de antidistúrbios em formaçom passeiárom polo casco histórico em atitude ameaçante. Trinta polícias rebentam festival juvenil independentista Trás os enfrentamentos entre polícias e independentistas ao largo da zona velha compostelana, efectivos antidistúrbios tomárom a sua particular ‘revancha’ assaltando as mesas de material e infraestrutura instalada pola AMI na Porta do Caminho para celebrar a XIII Rondalha da Mocidade com a Bandeira. Como resultado da intervençom policial fôrom destroçadas ou roubadas várias faixas, tirados polo chao postos de material, ‘desaparecido’ dinheiro da venda do mesmo, inutilizadas umha pantalha de vídeo, bafles, etc. e suspendidas todas as actividades previstas. Três moças eram rodeadas e retidas polos antidistúrbios enquanto discorria esta orgia de violência. Aliás, os efectivos policiais percorrérom durante a noite as ruas da cidade numha situaçom similar dum estado de sítio, identificando pessoas, registando veículos, cacheiando @s transeúntes, etc. sempre em atitude abertamente ameaçante. Apontar, como dado relevante, que vários polícias que tratárom de evitar o lançamento de pintura contra as instalaçons do jornal ultraconservador ‘El Correo Gallego’ tivérom que renunciar às suas intençons ante a resposta dos e das manifestantes. Consolidaçom da Rondalha A brutal repressom de que foi objecto esta XIII Rondalha da Mocidade com a Bandeira nom pode ocultar, no entanto, o aumento quantitativo de participaçom juvenil, o maior compromisso político e pessoal que implica esta participaçom à vista da criminalizaçom total de que é objecto e a incorporaçom de várias ‘fornadas’ de militantes. De Ceivar, além dos factos objectivos que vimos de assinalar, e que som por si próprios totalmente esclarecedores dos acontecimentos ocorridos, apenas queremos denunciar o selvagismo de que fijo ostentaçom onte a Polícia espanhola, criticar a impossibilidade de fazer umha denúncia pública em condiçons do ocorrido umha vez que a rua estava ocupada policialmente e animar as pessoas que resultassem feridas ou contusionadas a dar parte no serviço de Urgências local das agressons. A Polícia espanhola tinha ordem onte de nom fazer detidos ou detidas, mas si de provocar a maior violência e repressom contra a mocidade independentista e desmontar a sua infraestrutura organizativa, como vem fazendo desde a ‘Operación Castiñeira’ e através de diversos processos de repressom económica. O organismo anti-repressivo denunciará neste Dia da Pátria ante milhares de nacionalistas o modus operándi das forças de ocupaçom espanholas, o seu violento espanholismo e a absoluta carência de liberdades democráticas em que estamos imers@s.