Polícias espanhóis apostam-se à entrada do serviço de Urgências de Compostela para inibir as denúncias por agressom trás as cargas da noite

A infámia da Polícia espanhola pode ser ilimitada quando se ensina sem vergonha. A madrugada do Dia da Pátria foi umha nova ocasiom para demonstrar este asserto: trás contusionar e ferir dezenas de pessoas nas cargas contra a XIII Rondalha da Mocidade com a Bandeira convocada pola AMI, efectivos antidistúrbios do corpo repressivo espanhol apostárom-se na entrada do Complexo Hospitalário da Universidade de Santiago (CHUS) para dissuadir potenciais denunciantes das agressons. O método nom é novo: a comparecência no serviço sanitário para deixar constáncia legal dumha agressom é o primeiro e imprescindível passo para apresentar umha denúncia judicial contra os seus autores. Neste caso, os efectivos da Unidade Especial de Intervençom da Polícia espanhola que cargárom onte pola noite contra centenas de independentistas. O corpo repressivo sabe-o e acude ao CHUS, primeiro, para, através da sua presença, inibir àquelas pessoas que procurem umha certificaçom médica oficial de que fôrom agredidas e, segundo, para conhecer de primeira mao que pessoas denunciam agressons para, por sua vez, denunciá-las por “agressom”, “resistência”, “desobediência”, “atentado”, etc. A colaboraçom do pessoal sanitário nesta prática é essencial para a sua aplicaçom: embora a documentaçom é estritamente confidencial e os agentes nom tenhem porque ter acesso ao registo sanitário, a realidade é que nalgumha ocasiom o pessoal do centro facilitou documentaçom confidencial aos polícias por temor ou por colaboracionismo activo na repressom. Iniciativa de Ceivar Entre as pessoas que Ceivar tivo conhecimento de que acodírom ao CHUS nas últimas 24 h. várias fôrom diagnosticadas por lesons óseas. Comprovamos, aliás, o asombro dos profissionais médicos ante a brutalidade dos golpes recebidos em cabeça, costas, braços e pernas por muit@s d@s manifestantes agredid@s. Apontar, como dado sintomático, que algum efectivo do corpo policial espanhol agitava ostensivelmente os seus testículos em atitude desafiante frente às pessoas contusionadas que acodírom ao centro sanitário. O organismo popular anti-repressivo estudará nos próximos dias as iniciativas judiciais e políticas a desenvolver para dar cumprida resposta à selvajada de que foi onte objecto a mocidade independentista galega. Agradecemos a http://gzifoto.com a sua posta a disposiçom do material fotográfico obtido nos sucessos da madrugada do Dia da Pátria, que achegam um documento de primeira categoria para a denúncia social dos acontecimentos e animamos a visitar este web. A ligaçom aparece ao pé desta notícia