Solicitam mais de dous anos de prisom e miles de euros por denunciar passividade institucional ante a situaçom do galego

O militante independentista P. M. P. “Nahuel” pode ser condenado a umha pena de 2 anos e três meses de prisom e umha sançom económica total de mais de 18.000 euros (três milhons das antigas pesetas) se prospera a acusaçom imposta contra a sua pessoa por parte do Ministério Fiscal. Os factos que motivam a presente acusaçom por um ‘delito de danos’ remetem-nos a 8 de Novembro de 2006, quando pessoas anónimas deitavam umha língua de vaca com a legenda ‘Assi quer ver a Junta a nossa lìngua’ no escritório que a Vice-presidência da administraçom autonómica tem na compostelana praça da Quintá. A acçom de reivindicaçom lingüística e de denúncia da passividade institucional perante o lingüicídio galego complementara-se naquela data com o vertido de pintura vermelha na sede institucional. O facto enquadrava-se na citada campanha e no marco dumha greve estudantil em defesa de medidas efectivas para a normalizaçom da nossa língua no ensino. O militante independentista era detido na noite de 28 de Novembro e ingressado durante 15 horas nos calabouços da Polícia espanhola, sendo posto a disposiçom judicial após esse tempo e acusado dum ‘delito’ de danos do que agora conhecemos a petiçom fiscal. Repressom económica e possível encarceramento Além dos 2 anos e 3 meses de prisom que a Fiscalia solicita para P. M. ‘Nahuel’, a petiçom inclue umha forte sançom económica sobre o militante que ronda os 20.000€ desglossados em 10.800€ de fiança, multa de 7.200€ -pagar 12€ diários durante 20 meses- e responsabilidade civil de 970. Dá-se a ‘casualidade’ de que o militante independentista está imerso no processo denominado policial e mediaticamente como ‘Operación Castiñeiras’ e que a prática totalidade de incidências repressivas que afectam @s militantes detid@s em 14 de Novembro de 2005 continuam engordando o sumário contra a mocidade independentista organizada. De Ceivar denunciamos este novo processo repressivo como mais um sintoma da tentativa de afogamento repressivo que o Estado aplica à mocidade independentista organizada. Queremos chamar aliás a atençom sobre o facto paradoxal de que, enquanto se está a cometer um lingüicídio que fai parte dum etnocídio mais amplo da Galiza como realidade nacional e sócio-cultural, aqueles cidadáns e cidadás que denunciam esta situaçom som objecto de medidas policiais e judiciais extraordinárias. Consideramos que existe umha total legitimidade e necessidade de respostas que, neste e outras matérias, ponham a flor de pele o processo em que estamos imersos como povo e denunciem esta ‘morte lenta’. Implicaçom da Junta da CAG À espera de conhecermos o nível de implicaçom e compromisso que poda ter a administraçom bipartida neste novo processo repressivo, queremos anunciar que de existir tal cumplicidade nas imputaçons de que é objecto o militante galego e activista em defesa da nossa língua, de Ceivar considerariamos esta como umha agressom directa ao movimento normalizador da língua nacional e respostariamos politicamente fazendo visível na rua o colaboracionismo e a participaçom da Vice-presidência autonómica na repressom daqueles homes e mulheres que denunciam a situaçom limite em que se encontra o galego.