Convocada umha marcha à prisom de Teixeiro para exigir a liberdade de Bernardo Bastida

A luita contra a planta de regasificaçom de Reganosa em Trasancos e a luita contra a repressom convertérom-se numha única. Fontes do colectivo opositor à instalaçom da infraestrutura energética no interior da Ria anunciavam onte a realizaçom dumha marcha a pé até o macrocárcere de alta segurança da Paradela (Teixeiro) onde permanece encarcerado em regime provisório o patrom maior da Confraria de Ferrol para exigir a sua liberdade. O preso, que se autodefiniu como “preso político”, vem de iniciar umha greve de fame para denunciar a sua situaçom. O percorrido da marcha para exigir a liberdade de Bastida será de 85 quilómetros a percorrer no prazo de três dias. A partida será nas primeiras horas da manhá desta sexta-feira e prolongará-se durante três dias a umha meia de 30 quilómetros diários para chegar à Paradela na manhá de domingo. Lembramos que Bernardo Bastida, utilizado por instáncias mediáticas, policiais e judiciais como ‘cabeça de turco’ da repressom no conflito contra a colocaçom da regasificadora na Ria, leva preso desde 30 de Maio, sendo-lhe ratificada nesta semana a prisom provisória num gesto que fala com claridade da sintonia da Justiça espanhola com as directrizes e estratégia que segue a ‘Delegación del Gobierno’ no conflito. O conflito trasanquês dá nestes momentos os primeiros sintomas de estender-se a outras comarcas do País. É o caso da Associaçom pola Defesa da Ria de Ponte Vedra que vem de convocar umha concentraçom de solidariedade com Bernardo Bastida na vila do Leres. Por parte do nosso organismo chamamos também a respostar em todo o País com solidariedade e denúncia social esta tentativa policial, judicial e institucional de resolver o conflito de Ferrol pola via da repressom. O comité de empresa de Navantia Fene também exigiu a liberdade de Bastida e denunciou a “brutal intervençom policial” do dia 30 de Maio. Actos paralelos Além da marcha a Teixeiro, Jaime Gabarri, porta-voz da Confraria de Pescadores de Ferrol, anunciava onte que nos próximos dias desenvolverám-se actos paralelos dirigidos contra organismos da administraçom do Estado. O porta-voz nom esclareceu o conteúdo das acçons e convidou à oposiçom à planta de Reganosa a somar-se activamente à marcha para exigir a liberdade de Bernardo Bastida. Lembramos que o patrom maior ferrolano já estivo em prisom entre 1972 e 1976 pola sua participaçom nas greves operárias produzidas em Ferrol na altura e que se saldaram com dous trabalhadores mortos pola Polícia espanhola, dezenas de feridos e centos de despedidos e repressaliados. Além das iniciaitvas em curso, os representantes do Comité Cidadám de Emergência da Ria de Ferrol aprentavam onte na capital galega o documentário ‘O salário do siléncio’ em que se denuncia a instalaçom ilegal da planta de gás de Reganosa no meio dumha populaçom civil e a corrupçom institucional e mediática que está a amparar o projecto. Pode-se encontrar informaçom completa sobre os actos que se denunciam no linque que se disponibiliza ao pé desta notícia