A presa independentista Giana Gomes vem de ser transferida ao penal espanhol de Brieva.

Segundo acabam de notificar ao nosso Organismo Anti-repressivo, a militante independentista Giana Rodrigues Gomes foi deslocada no dia de hoje para o cárcere espanhol de Brieva (Ávila), o seu destino penitenciário de que fora transferida no passado 3 de Abril para Soto del Real (Madrid), com motivo da sua comparecência na Audiência Nacional de Madrid a dia 17 de Abril para a prática de diligências, junto co preso independentista Ugio Caamanho (vid. informaçom na ligaçom inferior). Polas poucas informaçons recebidas até o momento, dada a extrema limitaçom temporal que Instituiçons Penitenciárias concede às pessoas presas para o seu direito à comunicaçom telefónica co exterior (5 minutos escassos por telefonema),parece que o traslado à Giana, a mans da Guarda Civil espanhola, se realizou dum modo “correcto”. Porém, se ulteriores informaçons mais detalhadas derem a conhecer qualquer abuso de autoridade sobre a militante galega (situaçom que se tem cometido no deslocamento doutr@s pres@s polític@s), do nosso Organismo nom duvidaremos em responder com toda a medida ao nosso alcance. Imediatamente antes e despois dum traslado,@ pres@ adoita ser post@ em situaçom de isolamento “momentáneo”,circunstáncia que normalmente facilita diversas vulneraçons de direitos d@s que II. PP. denomina co eufemismo de “intern@s”. Obstaculizaçom sistemática de II.PP. para @s pres@s manterem um contacto fluído co seu contorno social. O facto de este novo deslocamento ser realizado numha sexta-feira dificulta, quando nom impossibilita, a realizaçom de visitas à presa por parte das suas amizades e círculo sócio-político e afectivo, dado que esse direito só se pode exercitar nas fins-de-semana. Atopamo-nos, pois, como frequentemente temos denunciado neste portal anti-repressivo,perante mais um impedimento para @s pres@s permanecerem facilmente ligad@s ao seu contorno exterior prévio ao seu encerramento, como hipocritamente di a legislaçom penal espanhola que se deve de procurar garantir. O incumprimento deste preceito legal por parte do Ministério do Interior espanhol começa coa própria prática da dispersom, vulneradora de diversa legislaçom tanto estatal quanto a nível mundial, como continuamente vimos denunciando do nosso Organismo e doutros colectivos do País, como a Plataforma Cidadá “Que voltem à casa!”. Com episódios coma os de hoje, fica davondo exemplificado que a dispersom responde a umha estratégia planificada e sistemática de desgaste, para além de a umha aparente e simples conculcaçom de direitos d@s pres@s. Portanto, de Ceivar chamamos a redobrar mais ainda a solidariedade, tamém sistemática, planificada e de longo alcance, para co(a)s pres@s independentistas confinad@s na Espanha e ainda sem juízo, após 21 meses de prisom preventiva, 3 denegaçons de liberdade provisional para Caamanho e 4 para Gomes por parte da Audiência Nacional espanhola. O envio maciço de correspondência e a difusom dos destinos forçosos dest@s militantes galeg@s configura-se como o meio primordial de rachar coa dispersom forçosa,dado que o número de pessoas que podem visitar @s compatriotas nas cadeas está limitado a 10. GIANA RODRIGUES GOMES Centro Penitenciario de Brieva Carretera de Vicolozano Apartado de correos 206 C.P. 05194 Brieva, Ávila Espanha UGIO CAAMANHO SAM-TISSO Centro Penitenciario de Puerto de Santa María I A.C. 555,Ctra. Jerez-Rota, km. 6,4 C.P. 11500 Puerto de Santa María (Cádiz) Espanha