Europa Press assegura agora que a AMI é “umha banda armada”

Desvergonha profissional e manipulaçom informativa sem limites. A apresentaçom d@s pres@s independentistas galeg@s Ugio Caamanho e Giana Gomes perante a Audiência Nacional de Espanha no dia de onte foi ocasiom para os mass média verter, mais umha vez, a sua ponzonha sobre militantes e organizaçons, à vez que para demonstrar a absoluta falta de respeito pola confidencialidade que exigem os processos judiciais. A agência espanhola Europa Press levou a palma e a prática totalidade de meios de comunicaçom reproduzírom as suas mentiras e meias verdades. A apresentaçom de Giana Gomes e Ugio Caamanho ante o juíz especial Fernando Andreu, com motivo de este comunicar a amb@s prisioneir@s polític@s o conteúdo do seu auto de processamento, permitiu a Europa Press verter umha série de infúndios que a continuaçom ressenhamos.EP silencia interessadamente as informaçons comunicadas a respeito do isolamento prolongado e inumano de Ugio Caamanho e a a continuidade da dispersom. Trás fazer públicas as actuaçons que o tribunal político especial imputa aos militantes independentistas pres@s, Europa Press assegura que, segundo “fontes jurídicas” que nom cita, “nom se lhes acusa polo delito de pertença a banda armada, posto que nom há dados suficientes que acreditem a sua possível integraçom na organizaçom independentista galega Assembleia da Mocidade Independentista (AMI)” (sic). Europa Press dita sentença publicamente contra a AMI A agência informativa de que bebem dezenas de jornais e cadeias radiofónicas neste País nom duvida, portanto, em sentenciar –antes de que o figer qualquer tribunal- que a associaçom juvenil AMI é “umha banda armada”. Além de ser um infúndio interessado, carecer de todo fundamento jurídico e colocar a AMI no ponto de mira policial e de sectores da opiniom pública, Europa Press esquece que, enquanto estivérom em liberdade, Giana Gomes e Ugio Caamanho fôrom destacadas militantes da Assembleia da Mocidade Independentista, publicamente conhecidos e reconhecidos polas suas actividades políticas públicas e compromisso com este País. Nom se sustenta tampouco, e tem visos de estupidez, dizer, como diz Europa Press em referência a Ugio Caamanho e Giana Gomes, que “nom há dados suficientes que acreditem a sua possível integraçom na AMI”. A filiaçom de Caamanho e Gomes, além de ser pública e notória, mesmo conhecida a nível nacional, foi convintemente arejada com todo o tipo de imagens durante os dias que seguírom a 23 de Julho de 2005, data em que amb@s patriotas eram detid@s por efectivos da Polícia espanhola. EP determina aliás a autoria da sabotagem a Caixa Galiza A manipulaçom da agência nom para aqui. Europa Press assegura, aliás, embora ainda nom se celebrou qualquer processo judicial que poda confirmar formalmente que a autoria da acçom de 23 de Julho de 2005 corresponde a amb@s militantes galeg@s, que Giana Gomes e Ugio Caamanho “fôrom detidos (…) após ter colocado umha ola com três quilos de explosivo na sede central de Caixa Galiza”. Como se pode constatar, a agência espanhola de informaçom nom precisa sequer da sentença que dite finalmente Fernando Andreu para confirmar o resultado final do processo. Europa Press julga e sentencia de forma inapelável o que os tribunais espanhóis ainda nom resolvérom. POla contra,nada se fala da situaçom de isolamento num burato obscuro em que se encontra Ugio Caamanho no centro de extermínio de Puerto I (Cádiz). Tampouco se diz palavra da situaçom a que se vem abocadas dezenas de pessoas que visitam os presos nos cárceres, forçadas a percorrer semanalmente milhares de quilómetros. O siléncio é total aliás a respeito das condiçons degradantes em que se produzírom as transferências de Gomes e Caamanho desde Ávila e Cádiz até Madrid, etc. e do facto central de que um cidadám e umha cidadá galegas levam quase dous anos em prisom sem juízo. Eco informativo Contodo, esta é a informaçom que, todos a umha voz, hoje publicam meios como La Voz de Galicia, Galicia Hoxe, El Correo Gallego, Vieiros, etc. fazendo umha evidente deixaçom de códigos deontológicos e da obriga profissional de todo jornalista de nom manipular a informaçom. Desde aqui, mais umha vez, exigimos a rectificaçom imediata destes infúndios, que unicamente sirvem à criminalizaçom de militantes e organizaçons e som utilizados para gerar climas de linchamento e demonizaçom de ideias e pessoas. A imprensa nom pode julgar nem sentenciar nem à AMI, nem aos dous militantes pres@s que hoje som objecto de dispersom penitenciária ilegal. Atribuir responsabilidades penais a pessoas e colectivos em ausência de resoluçons judiciais firmes, tem um nome para quem acreditam no actual marco jurídico-político: usurpaçom de funçons, calúnia, manipulaçom informativa e prática do jornalismo político-policial. Quem, envolvidos na aura da “objectividade” e o “rigor informativo”, jogam a estes papéis, nom deveriam surpreender-se se qualquer dia se vem assinalados e denunciados por cumprir funçons desta calanha e por participar directamente do desenho repressivo contra militantes e organizaçons nacionalistas galegas.