Madrid viola novamente os direitos legais da presa independentista galega Giana Gomes.

A presa independentista Giana Rodrigues Gomes foi conduzida pola Guarda Civil, na passada terça-feira, do seu destino penitenciário forçoso em Brieva (Ávila) para a cadea espanhola de Soto del Real (Madrid-V), co motivo da prática de diligências judiciais a que será submetida a dia 17 na Audiência Nacional espanhola. Segundo as informaçons que recebemos em dias passados,o trato durante o traslado foi “correcto” (quanto à ausência de maus tratos durante o mesmo, presentes noutras ocasions em saídas de presas políticas de Brieva em veículos da G.C.). Violaçom de Instituiçons Penitenciárias da própria legislaçom espanhola. No seu novo centro penitenciário de ingresso,a militante galega foi “dobrada” numha cela do módulo 12 cumha presa social, devido à sobrelotaçom especial que padece o penal de Soto del Real, em consonáncia co que vem sendo um panorama habitual e ainda em aumento no conjunto das prisons espanholas. Segundo a companheira notificou numha das chamadas de rigor realizadas, nom descarta a realizaçom dum novo protesto perante a direcçom da cadea, com vistas a exigir o cumprimento do direito que legalmente a assiste a ter umha cela individual. A militante independentista, inclusive consciente de que a petiçom do cumprimento dos seus direitos lhe pode acarretar um castigo de posta em isolamento,nom baixará a bandeira das suas legítimas reivindicaçons. Num cúmulo de violaçons da própria legalidade espanhola, o tribunal político de excepçom conhecido como Audiência Nacional denegava recentemente numha vista oral a liberdade provisional à Giana Gomes,infringindo os preceitos jurídicos que ordenam alargar o mínimo possível a estáncia na cadea de pessoas nom penadas. Pola contra, o prolongamento ilegal do estado de prisom preventiva dura já, como vimos denunciando frequentemente,nada menos que 21 meses desde a queda da militante independentista. Primeiro grau continua para o Ugio Caamanho em Puerto I. O preso independentista Ugio Caamanho será tamém proximamente conduzido a algum penal madrileno a raiz da sua comparecência a dia 17 na Audiência Nacional para a prática de diligências. Segundo notícias chegadas nas últimas horas, ainda se encontra no instante de redigir esta notícia na prisom de Puerto de Santa María (Puerto I), confinado em isolamento. Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar, exigimos o cessamento imediato da aplicaçom do artigo 10 do Regulamento Penitenciário que está a sofrer nestes momentos, o qual equivale para @s pres@s nom penados à imposiçom do primeiro grau penitenciário, destinado à(o)s que o Estado considera “pres@s perigos@s”. Nova intoxicaçom mediática sobre @s pres@s independentistas. Na sua linha habitual, o diário espanholista e direitista compostelano “El Correo Gallego” acumulava em passados dias, na sua ediçom digital (http://www.elcorreogallego.es/index.php?idMenu=42&idNoticia=152361), umha série de despropósitos “informativos” sobre a situaçom da Giana Gomes e do Ugio Caamanho, patriotas galeg@s que, encarcerad@s na Espanha mas sem ainda estar ACUSAD@S de qualquer delito, já parecem ser enjuizad@s pola imprensa do sistema, que já @s qualifica como tal. Nom nos surpreende que “El Correo Gallego” esteja a converter umhas simples imputaçons prévias em acusaçons,na sua ánsia habitual por se erigirem em juízes da militáncia independentista. De Ceivar continuaremos a informar de eventuais jos_content violaçons de direitos d@s pres@s independentistas, exigindo que Madrid cumpra a sua própria legalidade e comece pola repatriaçom e o cessamento da prisom preventiva para a Giana Gomes e o Ugio Caamanho.