Pres@s independentistas galeg@s som deslocad@s agora para a prisom madrilena de Soto del Real

Giana Gomes e Ugio Caamanho estám sendo submetid@s a mobilidade prisional ilegal e periódica. Se recentemente denunciamos o alonjamento de Caamanho para Puerto I, agora fazemo-lo com a transferência de amb@s para a prisom espanhola de Soto del Real. Com motivo da transferência, Giana Gomes foi isolada nesta tarde e será conduzida pola Guarda Civil para Soto nas próximas horas. Desconhecemos a data em que se mobilizará a Ugio Caamanho. O deslocamento argumenta-se na necessidade de amb@s acodir à Audiência Nacional de Espanha para realizar trámites burocráticos referidos ao processo em que se estám imers@s. Esta cita é no 17 de Abril. À hora de redigirmos esta informaçom nom temos mais notícias sobre se, finalmente, Instituiçons Penitenciárias parará aqui a ‘ruleta russa’ da dispersom, retornará @s pres@s independentistas galeg@s às prisons de que procedem (Brieva e Puerto I), dispersará-@s de novo a outros centros penitenciários ou –o que parece altamente improvável- respeitará e acatará A SUA PRÓPRIA LEGISLAÇOM, transferindo @s pres@s a um cárcere espanhol situado no território da Galiza à menor distáncia possível do lugar de residência d@s militantes. A desinformaçom ao respeito é quase absoluta. Todo indica, no entanto, que a dispersom e o alonjamento vam continuar. Nom repetiremos argumentos manidos já expostos neste portal em múltiplas ocasions, que podem ser revisados em notícias anteriores. Apenas apontar que esta mobilidade permanente e ilegal dificulta seriamente ou impede o desenvolver vários aspectos fulcrais para a vida d@s pres@s independentistas, e afecta, simultaneamente, os seus contornos familiares, amizosos e sócio-políticos d@s militantes, que também se convertem em destinatários directos das medidas punitivas aplicadas polo Executivo de Rodríguez Zapatero. Problemas para correio e visitas Assi, a transferência de prisom provoca sérios impedimentos para estabelecer a normalidade nas visitas externas e obriga a refazer multidom de trámites burocráticos, alargando os tempos de regulamentaçom das visitas em cada centro com o que @s pres@s ficam, em muitas ocasions, sem o contacto semanal exterior exigível por lei. Por outra parte, esta situaçom provoca extravios do correio, dado que habitualmente as cartas nom se ‘reenviam’ entre cárceres com o que se pode produzir a sua perda. Por este motivo, chamamos as pessoas que se carteiam com @s pres@s independentistas a suspender o correio nos próximos dias enquanto nom se restabeleza a ‘normalidade’. A impossibilidade de estabelecer ritmos de vida individuais e ordenados na prisom é umha outra consequência das transferências contínuas: mudam os regimes de vida, tipos de cela, horários, companhias, adaptaçom a novos centros, supressom de direitos em muitas ocasions, jos_content dificuldades acrescentadas para desenvolver dinámicas de estudo e trabalho, repetiçom de trámites necessários para recuperar efeitos básicos (conseguir um flexo, por exemplo), etc. Deterioraçom recente das condiçons de vida do preso Ugio Caamanho Desde a sua trasferência para Puerto de Santa María I, em Cádiz, as condiçons de vida do preso independentista galego Ugio Caamanho deteriorárom-se notavelmente. Além de acrescentar quilómetros à distáncia a que se encontra do seu lugar de origem –a dia de hoje, a 1003 quilómetros da Galiza-, e colocar sérios entraves à realizaçom das visitas semanais de 40 minutos –os custos da viagem e estáncia alcançam agora como meia os 300 euros cada fim-de-semana-, a situaçom em que se encontra o patriota galego degradou-se de forma significativa. Assi, segundo as últimas informaçons, e à espera de que aconteza trás a transferência para Soto del Real nas próximas horas ou dias, Caamanho continua submetido a isolamento. As condiçons do ‘burato’ em que encontra preso em Puerto I o nosso companheiro incluem um limitadíssimo espaço, insuficiente luz tanto solar como eléctrica, alimentaçom escassa, tempo ridículo de pátio, mínimo mobiliário, dificuldades de todo o tipo para desenvolver estudos –em parte, devidas à carência de luz-, etc. Aliás, está-lhe vetado o contacto com nengum outro preso político de qualquer nacionalidade. De Ceivar entendemos que este tratamento personalizado responde à estratégia de minar física, psíquica e politicamente o preso independentista galego através da alteraçom e deterioraçom contínua do seu regime de vida, a colocaçom de dificuldades para a comunicaçom exterior, etc. Todo um conjunto de práticas ilegais e inumanas que evidenciam a catadura moral dos responsáveis das prisons espanholas do PSOE e do Executivo que os nomeia e que exigem, por parte de todo o contorno social e político d@s pres@s, o reforçamento e extensom dos compromissos solidários. Anunciaremos durante as próximas horas e dias as medidas que se podam definir para contestar esta situaçom.