Subdelegada do Governo espanhol na Corunha proíbe concentraçons contra as mortes em centros de detençom.

Obdulia Taboadela Álvarez parece estar empenhada em repremer toda quanta manifestaçom cidadá se celebrar na cidade da Corunha, numha aparente obsessom por manter a cidade limpa de dissidência política. Para além das cargas policiais contra manifestaçons operárias que denunciavamos neste portal há dias,agora duas concentraçons da Comissom de Denúncia da Galiza, colectivo contra a tortura e os maus tratos por parte das F.S.E. de que o nosso Organismo participa,fôrom proibidas nesta passada fim-de-semana. Com poucas horas de antelaçom,apresentavam-se agentes policiais no local da Comissom em Compostela, para notificar que a Subdelegaçom do Governo espanhol na Corunha desautorizava @s activistas contra a tortura a realizarem umha concentraçom ante o hospital Juan Canalejo, pola morte do preso galego Xosé Tarrio, mais umha ante o prédio da Subdelegaçom, pedindo responsabilidades pola morte de Diego Viña Castro no quartel da Guarda Civil de Arteixo em 2004. As escusas apresentadas por O. Taboadela para a denegaçom do permisso para os actos vulneram a Lei Orgánica 9/1983 do Direito de Reuniom e mais a própria “Constitución Española”, num proceder até o de agora inusual na cidade herculina (até o presente, reprimírom-se pola força da violência policial as manifestaçons cidadás, mas nom se proibiam legalmente). As concentraçons de protesto realizárom-se pese aos impedimentos da subdelegada da Espanha.Ao mesmo tempo,aumenta o número de manifestantes represaliad@s juridicamente polo acto de protesto que por esse mesmo tema se levara a cabo a 12 de Outubro,dia em que a Guarda Civil celebra a sua festa (“Dia del Pilar” e “de la Hispanidad”). Exigência de responsabilidades políticas. A repressom tem responsábeis polític@s com nomes e apelidos assinaláveis: Obdulia Taboadela Álvarez está a se converter ultimamente no alvo das petiçons de demissom de diversos colectivos políticos, sindicais e anti-repressivos, entre os quais o nosso. A Comissom de Denúncia da Galiza está a iniciar umha campanha de recolhida de requerimentos de cessamento no seu cargo da Subdelegada da Espanha, polo facto de querer afogar economicamente, com quantiosas multas, pessoas que se manifestarem contra a apariçom de cadáveres de civis em centros de custódia das F.S.E. Como reza o comunicado,o qual parcialmente passamos a transcrever literalmente, “Claramente a labor da Comisión de denuncia da Galiza non é do gusto do poder político e en consecuencia e por desgraza neste pais, tampouco do poder xudicial, de aí que a estratexia que parecen querer tomar é a do descrédito e persecución xudicial e económica das persoas da asociación por medio de denuncias e sancións xa sexan administrativas ou xudiciais que paralicen a facultade de actuación dos seus membros. É unha realidade, neste país se tortura nos centros de detención, nos últimos doce meses morreron nada menos que 7 persoas na prisión de A Lama, hai denuncias continuas de palizas por parte dos funcionarios no cárcere de Teixeiro e de malos tratos no centro de menores de Ourense, morreu un rapaz no Cuartel da garda civil de Arteixo e un sin fin de situacións semellantes e igual de sangrantes que esta Comsión non vai deixar de denunciar ante a opinión pública e nos tribunais tantas veces como faga falla, e exisimos aos poderes públicos que o celo co que nos pretenden calar a nós, o empreguen on de realmente se precisa, acabando coas torturas e as mortes baixo custodia.”. Para a Comissom de Denúncia da Galiza, a luita continua.No caso da morte do jovem Diego, de Arteixo,a acusaçom contra os agentes da Guarda Civil involucrados nos factos até se dirigirá ao Tribunal Constitucional, após o rejeitamento da Audiência Provincial da Corunha. Continuaremos a informar…