Novos ataques à liberdade de expressom política em Compostela.

Embora factos como os que daqui denunciamos agora estejam mui à ordem do dia para todo o tipo de militantes dos mais diversos movimentos contestatários ao sistema, o certo é que parece ser na capital do País, submetida a um controlo policial desproporcionado (mesmo se se analisar a sua situaçom da óptica do poder,de cujas instáncias se afirma que é nos últimos anos umha cidade cumha taxa de “delinquência” mais bem baixa),onde semelha que mais amiúde @s activistas independentistas vem coarctados o que o próprio “Estado de Direito” chama de “os direitos fundamentais”. Se o último caso que ao nosso Organismo comunicárom de intromissom ilegítima na vida dumha cidadá compostelana, casualmente independentista (I.G.C.),chega ao absurdo quase cómico de exigir a documentaçom identificativa à rapaza por ir cumha escada ao ombro pola rua perto da sua casa,caso de cuja tipologia nom sabemos em que suposto da doutrina preventiva da “Ley Orgánica de Protección de la Seguridad Ciudana” os agentes policiais a devérom de enquadrar para aferrar-se a esta última e presumir que a jovem estava a pôr em iminente perigo a paz pública compostelana. Mais comuns vinhérom sendo algumhas outras “retençons” na rua de jovens independentistas nas últimas semanas,facilmente classificáveis todas elas como os habituais ataques à liberdade de expressom política que no concelho de Compostela acontecem com normalidade (desde que nos últimos anos o Independentismo organizado cobrou umha certa força nas ruas, como opçom política visível nas mesmas); “comuns”, “habituais” e “normalidade” som os termos com que, mui perigosamente para a boa saúde democrática dumha sociedade que tal se considerar, boa parte da populaçom acaba por classificar mentalmente as acçons supostamente “preventivas” das forças policiais que, graças a nom atoparem umha oposiçom cidadá explícita às suas actuaçons arbitrárias e abusivas cara à mocidade,acabam desenvolvendo o seu “trabalho” com tranquilidade e essa “normalidade democrática” em que a diário nos fam viver. Valha como exemplo a identificaçom requerida pola Polícia Local à(o)s independentistas A.L.R., P.B. e I.G.,suspeit@s polos agentes de terem realizado pintadas de conteúdo anti-repressivo e de apoio à mocidade combativa, numha zona da capital em que nom se atopa qualquer suporte mural do mínimo valor arquitectónico, artístico ou histórico.Submetid@s a cacheos, empurrons e insultos,os polícias justificárom a sua intervençom em supostas testemunhas e cámaras que recolheriam quaisquer imagens em cuja eventual existência se amparariam para proceder a ameaças tais contra @s jovens como “tú estate callado, que tienes antecedentes”, “¿me estás llamando represor?”, e abusos do género. Contra a liberdade de expressom e acçom do movimento estudantil que cobra um certo pulo na USC nos últimos tempos,tamém se aplica com diligência a Polícia Local. Vemos umha amostra no encausamento judicial da S., militante da organizaçom estudantil independentista Agir, a quem imputaram um delito de danos por lhe atribuir umha pintada, no prédio do Conselho Social da USC,na Jornada Europea de Luita contra Bolonha realizada no ano passado (sem que fosse identificada no lugar e momento dos factos),presentando os Locais como “prova” umha brochura assinada por Agir,o qual deixa ver que o alvo da vigiláncia policial sobre a juventude contestatária vem sendo a sua actividade política, nom eventuais comissons de “ilícitos”. De Ceivar continuaremos a informar e denunciar a reiteraçom normalizada das arbitrariedades das forças policiais contra a populaçom, convencid@s de que a invisibilizaçom contrainformativa destes abusos ajuda à integraçom pacífica, de factos que se deveriam considerar como sintomas dumha carência dumha democracia sem diferentes varas de medir, numha aceitaçom social perigosamente estendida.