Estado Espanhol permite que a Guarda Civil tome as ruas.

Milheiros de Guardas Civis (13 000 segundo o colectivo convocante, A.U.G.C.),entre eles 3000 fardados e com tricórnio, ocupárom no sábado os espaços públicos madrilenos para exigir do Governo do Estado que lhes respeite os seus direitos de civis (sic). Esquecendo quando lhes interessa que som um instituto armado, um corpo militar,aos membros da Guarda Civil nom parece importar olvidar a sua verdadeira natureza à hora de pedirem mais benefícios daqueles com que contam, reclamando “os mesmos direitos que os outros corpos policiais” (sic!), Embora tenham proibidas, como organismo militar que som, as manifestaçons de uniforme,ainda assi desobedecem as leis estatais que pola força e com violência eles tentam que a populaçom civil cumpra; polo que se vê nas notícias da imprensa destes dias,ainda se vinca no facto de terem ocupado as ruas fardados, si,”mas sem a arma regulamentária”. Entanto as instituiçons estatais reprimem com dureza, mesmo com violentas cargas policiais que deixam gente ferida, as manifestaçons cidadás que nom se ajustarem à sua legalidade e aos permissos de concentraçom,a Guarda Civil nom atopa obstáculos à hora de violar as normas de manifestaçom no seu caso, tomando as praças qual num estado de excepçom ou de sítio. A Guarda Civil, principal intrutora na causa policíaco-judicial que se segue contra a mocidade independentista galega (“Operación Castiñeiras”), tentando impedir o seu direito de expressom e de associaçom, protesta neste caso porque é da opiniom que o Estado deveria de consentir-lhe esses mesmos direitos, junto cos de greve, petiçom e sindicaçom. Entanto ela induze @s juízes a proibirem a sectores sociais essas liberdades básicas,reivindicam que a eles sejam concedidos. Da “Asociación Unificada de Guardias Civiles” (A.U.G.C.),consideram que o anteprojecto de lei sobre o regime disciplinário a aplicar à G.C.,aprovado na passada sexta-feira,supom umha reforma do actual Governo estatal tendente a tratá-los com mais dureza que aos membros das outras F.S.E.O ministro espanhol de Interior, Rubalcaba,afirma que antes de 2008 o novo regime será aprovado. Para serem apoiados ante o que acham tamanha injustiça, “progresistas” como Fernando Savater ou como os líderes de CC.OO. e U.G.T. arroupárom o protesto. Completando o surrealista panorama, José Maria Fidalgo, secretário geral das CC.OO.,animou os agentes a “continuarem na luita sindical” e elogiou que se atrevessem a sair às ruas de uniforme, entanto o Savater denunciava que a G.C. é um corpo historicamente maltratado, ao qual expressou “seu orgulho e agradecimento”. Do nosso Organismo Popular Anti-repressivo, continuaremos a rejeitar a presença no nosso país desta força de ocupaçom militar, protagonista dos mais obscuros episódios de violaçons de direitos e até de tortura impune. Veja-se, como exemplo, a notícia publicada neste portal há dous dias, sobre a malheira propinada a um rapaz em Bertamiráns; ou,inclusive, a assinalada na ligaçom inferior, sobre as torturas no quartel basco de Intxaurrondo.