Ceivar soma-se à condena das torturas em Intxaurrondo ao jornalista da rádio Txalaparta

Como se pode ver na notícia precedente, Ceivar participou,entre outros colectivos convidados polo Movimento Pro Amnistia basco,dumhas jornadas internacionalistas e mais dumha manifestaçom polas liberdades democráticas, amnistia e direito ao retorno d@s refugiad@s basc@s. Um membro dessas delegaçons internacionais fora detido e despois encarcerado no penal madrileno de Soto del Real. Nos últimos dias, diferentes associaçons soubemos do seu submetimento a tortura por parte da Guarda Civil,graças ao qual esta conseguiu a sua inicial declaraçom auto-inculpatória. De nada lhe serviu negar despois, perante a “Justiça” que a Espanha aplica na sua Audiência Nacional,as acusaçons contra el. Atopamo-nos perante mais um episódio de tortura para engadir à longa lista dos que tenhem como autores membros do instituto armado espanhol;perante mais um da multidom de casos de aceitaçom de auto-acusaçons obtidas baixo tortura; perante mais umha amostra do tipo de “provas” que da Audiência Nacional espanhola se tenhem em consideraçom para julgar militantes polític@s, como tribunal de excepçom que é (herdeiro do T.O.P.franquista) e que frequentemente denunciamos neste portal (vid. p.ex. https://www.ceivar.org/principal.php?pagina=nova&id=552) As organizaçons que acudimos convocadas polo Movimento Pro Amnistia elaboramos o seguinte comunicado internacional (em francês), cuja traduçom para a nossa língua elaborou e apresenta a continuaçom na íntegra a 62 de redacçom de www.ceivar.org: “Umha delegaçom internacional composta por pessoas pertencentes a diferentes organizaçons, e procedentes de diferentes lugares do mundo, viajara no 5 de Janeiro ao País Basco,para participar num acto que se deveria de produzir no velódromo de Anoeta,e para manifestar publicamente a sua preocupaçom sobre a situaçom de conflito no País Basco. Desgraçadamente,a nossa estáncia no País Basco estivo marcada por acontecimentos que devemos dar a conhecer publicamente manifestando ao mesmo tempo o nosso protesto: 1.- O acto convocado no velódromo de Anoeta polo Movimento pola Amnistia basco, para apresentar a sua análise sobre a necessidade de ter condiçons democráticas no País Basco, foi proibido pola Audiência Nacional espanhola. 2.- A manifestaçom alternativa ao acto político foi proibida pola Conselharia de Interior do Governo Autónomo Basco. 3.- A Guarda Civil retivo o autocarro em que viajavamos durante umha hora e meia. Identificou todas as pessoas que se atopavam no autocarro sem oferecer motivos e cumha atitude intimidante. Realizou um registo do autocarro sem qualquer testemunha e arrestou Sebas Bedouret, militante solidário da causa do povo basco. Sebas denunciou o facto de ser sometido a torturas despois do seu arresto. 4.- A Ertzaintza atacou violentamente as pessoas que se atopavam na praça Aita Donostia, ferindo gente, e arrestou algumhas. 5.- Sebas Bedouret foi posto sob vigiláncia segundo o regime de incomunicaçom durante dous dias. Foi posto a disposiçom judicial do juiz Ismael Moreno da Audiência Nacional sem ter a possibilidade de ser assistido por um(ha) advogad@ da sua eleiçom. Negou as acusaçons contra el perante o juiz; mas, pese a isso, foi encarcerado sob a acusaçom de “colaboraçom com banda armada”. Estes acontecimentos mostram claramente a situaçom deplorável dos direitos democráticos mais fundamentais no País Basco. Pode-se dizer que fomos testemunhas directas da ilegalizaçom dos organismos e associaçons, da violaçom dos direitos de reuniom, manifestaçom e expressom, da militarizaçom do País Basco, da utilizaçom de forças da Polícia Espanhola e Autonómica para aplicar as ordens dum tribunal de excepçom baixo leis de excepçom,da falta de garantias jurídicas para as pessoas presas e da utilizaçom do regime de incomunicaçom, o cal favorece a tortura. Assistimos igualmente à vontade de construir a paz sobre bases democráticas para o País Basco e à dignidade e compromisso de milheiros de cidadáns com este objectivo. Por todo isto: a)Reclamamos a posta em liberdade imediata de Sebas Bedouret. b)Rejeitamos as tentativas de criminalizar a solidariedade. c)Unimos a nossa voz à das pessoas que reclamam condiçons democráticas mínimas para que o povo basco poda decidir o seu futuro sem ingerências,para assi se ultrapassar o conflito político. d)Reiteramos o nosso compromisso,já exprimido,de transmitir esta mensagem nos nossos respectivos ámbitos de trabalho e geográficos. e)Apoiamos as mostras de solidariedade que se realizarem, como a mobilizaçom celebrada polo Movimento Pro Amnistia do passado dia 11 em Bilbo,e fazemos umha chamada a futuras amostras de apoio solidário em quaisquer lugares”.