Crónica da assistência de Ceivar como delegaçom internacional aos actos do Movimento Pro Amnistia do M.L.N.B.

Os colectivos integrantes do Movimento Pro Amnistia do Movimento de Libertaçom Nacional Basco convidárom um conjunto de organizaçons, na sua maioria anti-repressivas,entre as quais a nossa Organizaçom,a uns encontros internacionalistas celebrados para dar a conhecer ao mundo as propostas que da luita anti-repressiva basca formulam para solucionar o conflito político que co Estado Espanhol o seu país vive. Ditos encontros inscrevêrom-se nas iniciativas que do movimento anti-repressivo basco se levárom a cabo na passada fim-de-semana em Donostia,para exigir ao Estado a instauraçom dumhas mínimas condiçons democráticas (hoje por hoje continuamente violadas), que respeitarem os direitos civis da populaçom em Euskal Herria.O lema da convocatória rezava “A palavra e a decisom, em liberdade”. ROLDA DE IMPRENSA COS COLECTIVOS CONVIDADOS. Na sexta-feira dia 5, o Movimento Pro Amnistia basco convocou umha rolda de imprensa, secundada por numerosos meios de comunicaçom,para reclamar a necessidade da implantaçom de condiçons democráticas para o seu país.As delegaçons internacionais convidadas, que eramos as seguintes,arroupamos a conferência e figemos umha comunicaçom conjunta no transcurso da mesma: Ceivar e Esculca (Galiza),Centro de Documentaçom contra a Tortura(Estado Espanhol), plataforma catalá de apoio à(o)s processad@s no sumário 18/98 contra o M.L.N.B.,Memória contra a Tortura (Catalunya),Calecer (Asturies),Comité de Solidariedade com Euskal Herria em Paris, “Secours Rouge” da Bélgica,comité de Burdeos pola liberaçom d@s pres@s de “Action Directe”,grupo da revista italiana “Senza Censura”,Jericó (grupo de apoio a pres@s polític@s nos EE.UU.),P.C.P.E.(Estado Espanhol),C.A.E.S. de Madrid (“Centro de Asesoría y Estudios Sociales”), a ”Coordinadora Continental Bolivariana” ou “A Manca pro s’Indipendenzia” (Sardenha). O comunicado conjunto com que as delegaçons internacionais participamos na rolda manifestava que “tod@s @s que nos achegamos hoje até Donostia queremos amosar a nossa preocupaçom pola situaçom de conflito que vive o País Basco. Para a resoluçom do mesmo é necessário que se dea um processo, mas um processo que recolha as míminas condiçons democráticas. As experiências internacionais demostram que as tentativas de soluçom que se vejam influenciados por pressons injustas, em que algumha das partes nom participa em condiçons reais de igualdade, nom dam resultados duradeiros.De nom se entender isto nos Estados Espanhol e Francês,umha soluçom real do conflito veria-se enormemente dificultada. Os Estados devem respeitar este povo e os seus direitos.Assi, comprometemo-nos a trabalhar polo respeito das condiçons democráticas para Euskal Herria,e para que a mensagem que se lançar manhá do velódromo seja ouvida nos lugares do mundo donde vimos. É hora de que a sociedade basca e todas as pessoas que entendemos a liberdade própria e a alhea como vertentes dumha mesma liberdade devemos começar a trabalhar para que Euskal Herria conte cumha soluçom democrática ao conflito.” REUNIONS COAS ORGANIZAÇONS DA ESQUERDA INDEPENDENTISTA BASCA. Ainda na tarde da sexta e mais na manhá do sábado 6 de Janeiro, as entidades organizadoras expugérom a situaçom do processo político em E.H.,o seu trabalho social e propostas para a resoluçom do conflito político,o que se entende por condiçons democráticas (desmilitarizaçom do território por parte do Estado,que conta com 35 000 agentes de ocupaçom armados;a necessidade da amnistia para @s pres@s polític@s e volta d@s refugiad@s,respeito dos direitos de associaçom, expressom,participaçom e comunicaçom políticas), e como contribuir para a consecuçom das mesmas em cada um dos nossos países. Participou-se, assi mesmo,na concurrida manifestaçom cidadá semanal que às sextas percorre Donosti em favor d@s pres@s polític@s. PROIBIÇOM POLA AUDIÊNCIA NACIONAL ESPANHOLA DO ACTO POLÍTICO PÚBLICO. Para a tarde do sábado dia 6 estava prevista a realizaçom dum acto público no velódromo donostiarra de Anoeta, onde o Movimento Pro Amnistia daria a conhecer à sociedade as suas linhas programáticas de trabalho para a superaçom do conflito político. O acto fora convocado pola organizaçom legal Behatokia(Observatório Basco de Direitos Humanos). Já durante a rolda de imprensa da tarde anterior se denunciara o auto de proibiçom emitido polo magistrado do Julgado Central de Instruçom n.2 do tribunal político espanhol “Audiencia Nacional”, Ismael Moreno Chamarro,e comunicado à(o)s organizador@s. Est@s realizárom um chamamento à cidadania para que se manifestasse contra mais umha proibiçom do direito cívico de reuniom e expressom, no mesmo lugar e hora a que o acto político e público fora convocado (17:30h do dia 6),anunciando que na manhá do sábado celebrariam mais umha rolda de imprensa para criticar o impedimento do acto político e solicitar a assistência à manifestaçom em Anoeta. As delegaçons internacionais convidadas valoramos a conveniência de emitirmos um comunicado próprio, para protestar polo impedimento do direito de reuniom e expressom que, para as circunstáncias, tamém a nós nos era negado.Nesta nova rolda de imprensa participou umha organizaçom galega (Esculca), entre outras, em representaçom de todas as delegaçons estrangeiras. RETENÇOM DA COMITIVA INTERNACIONAL QUE SE DIRIGIA À MANIFESTAÇOM DE ANOETA. O nosso autocarro foi interceptado por um dispositivo especial G.A.R. da Guardia Civil que o vinha controlando pouco tempo antes do início da manifestaçom que, segundo se acabava de saber, fora proibida pola Conselharia de Interior do governo da C.A.B. Após reter o veículo durante hora e meia na rotonda de Galarreta, impedindo que as delegaçons internacionais chegassem a tempo a Donostia para o protesto, e forçar tod@s @s ocupantes a abandoná-lo, deixando obrigatoriamente dentro as suas pertenças,as quais manipulárom à vontade,os guardas civis levárom detido ao quartel de Intxaurrondo o jornalista da rádio Txalaparta em Paris e de Radio Pays, Sebastian Dadouret,coa escusa de que portava um “Zutabe” na sua mochila. A dia de hoje sabemos que o Julgado núm.2 da Audiencia Nacional espanhola decretou o seu ingresso no penal de Madrid-5 (Soto del Real),e o Movimento Pro Amnistia basco organizará para manhá quinta-feira, dia 11, às 7 do serám,umha concentraçom perante a Delegaçom do Governo Espanhol em Bilbo para exigir a sua liberdade, demanda que do nosso Organismo Anti-repressivo subscrevemos plenamente. Um tribunal de excepçom como a espanhola Audiencia Nacional, que encarcera jornalistas e proíbe manifestaçons cidadás que reclamam liberdades civis, mostra-se como um tribunal de repressom política em toda regra. REPRESSOM CONTRA MILES DE PESSOAS NA MANIFESTAÇOM POLA AMNISTIA. Umha completa crónica da tentativa de manifestaçom pode-se ver (em castelhano) no meio contra-informativo La Haine (vid.ligaçom inferior).Algumhas das pessoas que portariam a faixa de cabeça e leriam comunicados estavam retidas junto coas delegaçons internacionais pola Guardia Civil, co qual chegárom quando os antidistúrbios de acçom rápida das brigadas móveis da Ertzaintza estavam a carregar violentamente contra a populaçom, co resultado de diversas pessoas feridas e 2 detidas. Do Organismo Anti-repressivo Ceivar queremos agradecer o convite feito polo Movimento Pro Amnistia do M.L.N.B. e transladar de novo a nossa solidariedade internacionalista perante os factos repressivos acontecidos supradescritos.