Indiscriminada carga policial contra manifestaçom nacionalista na Corunha deixou vári@s ferid@s

Várias unidades de antidistúrbios da “Polícia Nacional” espanhola convertêrom a manifestaçom realizada onte polo colectivo Siareir@s Galeg@s numha autêntica batalha campal travada polas forças de ocupaçom contra @s assistentes à mobilizaçom nacionalista. (Pese a comentários de duas pessoas serem detidas pola P.N., ao finalizar a jornada nom havia notícias certas ao respeito). Quando as aproximadamente 2000 pessoas que secundavam as reivindicaçons de oficialidade para a selecçom nacional galega chegárom ao passeo marítimo do Orçám, um grupo de moç@s tentárom arriar do mastro a bandeira espanhola que nesse lugar ondeava. Meia dúzia de furgonetas de antidistúrbios espanhóis aproximárom-se instantaneamente da sua bandeira, dado que já se atopavam cercando a mobilizaçom popular desde havia tempo e em total ausência de “incidentes”, demonstrando mais umha vez a criminalizaçom da mocidade contestatária que as F.S.E. tentam constantemente encenar perante a populaçom viandante, visando a interiorizaçom colectiva da assimilaçom da presença de manifestaçons populares à episódios de conflito social. Normalmente, os meios de comunicaçom de massas, fulcrais criadores de opiniom pública ao ditado da ideologia da sua correspondente empresa, ajudam a essa missom, desinformando e tamém realizando valoraçons apriorísticas dos factos: daqui sinalamos como cúmplices com essa prática criminalizadora jornais como o corunhês “El Ideal Gallego”, que acusa moç@s de tentarem queimar a insígnia estrangeira, à qual nem sequer conseguírom aceder. A pretensom de apontar a comissom de inexistentes delitos para despois os tribunais encausarem fica ao descoberto, como tamém a realidade de que muitos dos meios de massas vam de mans dadas coas entidades judiciais repressoras, abonando o terreno da opiniom pública para logo esta justificar actuaçons contra a contestaçom social. Mas, polo menos nesta ocasiom, a violência contra @s manifestantes nom saiu gratuita às forças policiais de ocupaçom: mesmo alguns dos jornais do sistema recolhe as queixas da gente que deambulava polo passeo corunhês e que se viu acurralada polos disparos de pelotas de goma da Polícia espanhola contra tod@ aquel/a que andasse polos arredores. A imprensa oficial corunhesa contém as queixas de muitas famílias que se tivérom que abrigar nos prédios do passeo para nom se verem mancadas pola injustificada brutalidade policial. Um agente antidistúrbios declarava ao periódico espanhol “El País”, hipocritamente perplexo, que “el nom sabia o que acontecera à(o)s participantes do protesto, inicialmente pacífico, quando de repente viram a bandeira espanhola”(sic). Algumha pessoa quase foi atropelada por algumha das furgonetas da Polícia, quando começárom a circular pola avenida a grande velocidade por entre a gente, tentando estender o pánico que puidesse causar umha dispersom incontrolada d@s manifestantes que logo justificasse eventuais ferid@s. Polo contrário, os danos pessoais que se registrárom fôrom directamente causados polos agentes da Espanha: um reporteiro gráfico danado entre a multidom e mais um outro fotógrafo a quem, segundo o corunhês “La Opinión”, um polícia nacional golpeou coa porra. Um trabalhador que se atopava nas imediaçons do estádio de Riazor engade-se à nómina de ferid@s entre a populaçom civil pola actuaçom da força de ocupaçom espanhola, para além d@s que se contassem entre @s protestantes. Sobre os comentários de duas pessoas serem detidas pola P.N.,lembramos que ao finalizar a jornada nom havia notícias certas sobre esta questom.Os próprios meios do sistema desbotavam a possibilidade. Ceivar reitera a exigência de demissom de Ameixeiras. Do nosso Organismo Anti-repressivo consideramos injustificável umha agressom contra a populaçom civil tal como a acontecida na tarde de onte na Corunha. As F.S.E., mesmo numha hipotética estrita observáncia das leis espanholas,que destinam os seus agentes à protecçom da segurança cidadá,ficam mais umha vez à vista como o principal factor de insegurança pública e potencial causante de danos graves à(o)s viandantes, como resenhamos nesta crónica. Nom se conhecem por enquanto declaraçons políticas de condena dum episódio repressivo que tem, precisamente, a responsabilidade política de quem a ordenou:Manuel Ameixeiras Vales, delegado do governo colonial espanhol na C.A.G.,quem já foi pola nossa Organizaçom assinalado recentemente como culpável de amparar, coa sua passividade na depuraçom de responsabilidades entre os agentes policiais, actuaçons de agressom contra a populaçom, como se pode ver na ligaçom inferior.