Ceivar convoca concentraçons de urgência para manhá nos Julgados compostelanos

Vári@s militantes independentistas venhem de receber nas últimas horas citaçons judiciais para vistas a celebrar no dia de manhá, quinta-feira 21,no Julgado de Instruçom núm.2 de Compostela (Polígono das Fontinhas), presidido por F.J. Míguez Poza. O nosso Organismo Anti-repressivo convoca concentraçons a partir das 12:30 da manhá. O primeiro juízo de faltas será às 12:30 h contra 3 moç@s independentistas (um deles, militante da A.M.I.;outra, membro de Agir) que a dia 01 de Junho de 2005 foram acusad@s, por polícias locais à paisana,de estarem realizando pintadas no Campus Sul da U.S.C. contra a privatizaçom da Universidade e do seu sistema de residências. Aproveita a Polícia Local para lhes atribuir a confeiçom de pintadas anarquistas no Campus, embora reconheça no próprio parte policial dos factos que carecem de provas para suporem tal autoria. Ceivar, que proporcionará a necessária assistência à(o)s jovens independentistas represaliad@s, manifesta que nos atopamos ante o enéssimo caso de repressom ao estudantado da U.S.C. em funçom da sua conhecida militáncia independentista, como já vinhemos denunciando noutras notícias como http://ceivar.org/principal.php?pagina=nova&id=550 O juiz Míguez Poza, conhecido perseguidor em Compostela das liberdades democráticas mais básicas (a começar pola de expressom e reuniom),principal e parcial instrutor durante meses da causa judicial que visa a potencial ilegalizaçom da A.M.I., (vid. http://ceivar.org/principal.php?pagina=nova&id=564), realizará um segundo juízo de faltas no dia de manhá às 13:30 h, tamém contra a liberdade associativa. Neste caso é o local social nacionalista de Bertamiráns “A Fouce de Ouro” o alvo judicial e policial. Os motivos? Realizar um magusto popular para cuja celebraçom o concelheiro de Cultura do B.N.G. de Ames concedera permisso verbal, para além de proporcionar, à sócia da Fouce solicitante do permisso, os meios materiais para a preparaçom dos concertos do magusto. No entanto, e como publicamos neste mesmo portal a dia 31 de Outubro,é agora a militante da Fouce quem se vê denunciada pola Polícia Local de Ames por umha suposta “desobediência” (!)à autoridade, por nom paralizar o magusto quando as F.S.E. se personaram durante os festejos. O Concelho de Ames, particularmente o B.N.G., di agora aos membros da Fouce que “nada sabe deste assunto”. Fica às claras que a administraçom municipal, particularmente o B.N.G., se dobrega perante o “livre” agir arbitrário da Polícia Local nestes casos de repressom,quando o que fica patente é que as forças policiais de ocupaçom estám decididas, de mans dadas com muitas administraçons locais, a impedirem o bom desenvolvimento das actividades populares organizadas polos movimentos alternativos e contestatários ao associacionismo tolerado pola oficialidade do sistema. O local social nacionalista A Fouce de Ouro, nom é a primeira vez que sofre o arbitrário assédio dos corpos repressivos. Objectivo: abortar o sucesso do associacionismo popular. Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar, para além de nos solidarizar com o local social afectado, e de assistir juridicamente a sua militáncia que nessa noite foi advertida de que “se ativessem às consequências penais que a persistência na sua atitude lhes causaria”, denunciamos a “vigiláncia selectiva” que, na observáncia da lei, as FSE e administraçons locais aplicam aos diferentes colectivos, dado que nom é habitual que, nas festas que o comum da vizinhança celebra polos bairros, se personem agentes policiais para comprovar se “todo se ajusta à ordem”. Entende-se, realmente, “à ordem social” permitida polo sistema, pois nom é casual que até 4 visitas policiais se sucederam, em poucas horas, aos contornos dum local social que, para além de trabalhar continuamente em chave de País, nessa noite acolhia uns actos festivo-reivindicativos decorados com as fotos d@s pres@s independentistas galeg@s Giana Gomes e Ugio Caamanho. Actos em que se distribuía material e informaçom independentista e anti-repressiva. Actos dumha associaçom que contava no patriota preso Ugio Caamanho com um militante do qual se vê às claras que nom se quer que cunda o seu exemplo de trabalho por este País, tal e como o Concelho de Ames, em conivência com as forças de ocupaçom, se ocupou infrutuosamente em demonstrar.A P.Local de Ames pom precisamente em destaque, no seu parte de denúncia contra a sócia da Fouce de Ouro, que nos festejos alvo da polémica havia 2 fotos d@s pres@s independentistas numha esquina da Praça de Chaviám.