Ceivar convoca de urgência rolda de imprensa: exigimos demissons políticas polas agressons policiais a 2 estudantes

Perante a gravidade dos factos acontecidos na capital galega na noite da passada terça-feira 21 de Novembro, quando numha cívica concentraçom anti-sionista, dous jovens independentistas fôrom agredidos por antidistúrbios espanhóis da VIII U.I.P. e ilegalmente detidos, e mais torturados nas posteriores 14 horas de estadia na esquadra policial, o Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar convoca de urgência umha rolda de imprensa,para exigir responsabilidades políticas, na segunda-feira 27 de Novembro, às 13 h, no compostelano local social Gentalha do Pichel (Rua de Santa Clara, 21). O que nos leva a convocar de imediato os meios de comunicaçom, 4 dias após a posta em liberdade dos dous jovens agredidos, é a falta de resposta e de assunçom de responsabilidades políticas em todos estes dias transcorridos, pese a que nem só das organizaçons independentistas estivemos a assinalar os culpáveis políticos das torturas ministradas polos agentes espanhóis, mas tamém doutros tipos de colectivos anti-repressivos, políticos e sociais (caso de Movimento polos Direitos Civis, Esquerda Unida-I.U., Galiza por Palestina) se solicitou a investigaçom de responsabilidades policiais e políticas,chegando a pedir a destituiçom do delegado do Governo espanhol na Galiza, Manuel Ameixeiras, e da subdelegada do mesmo na Corunha, Obdulia Taboadela. No entanto, e ainda que nas horas posteriores aos factos se veu negando, de instáncias judiciais e forenses, a existência de maus tratos policiais aos detidos, e de torturas no caso do Iago Barros, argumentando-se a falta de rastos físicos das mesmas, é nestes dias posteriores quando a situaçom física do torturado veu empiorando, coa apariçom física das marcas que, seguindo o ritmo fisiológico habitual nestas situaçons,venhem agora a dar testemunho das torturas. Prova delas som os novos partes médicos, que venhem dar a razom ao Iago Barros e que invalidam os informes forenses anteriores, causa da denegaçom da petiçom judicial do “Habeas Corpus” quando o independentista se encontrava em mans dos torturadores (os agentes membros da VIII “Unidad de Intervención Policial”). Responsabilidades políticas da repressom espanhola Embora os agredidos e o nosso Organismo Anti-repressivo estejam imersos nos trámites de denúncia das detençons ilegais e torturas sofridas no posto da Polícia Nacional em Compostela, o paradoxo democrático deste suposto Estado de Direito espanhol fará com que os jovens sejam quem enfrentem um processamento judicial por, supostamente, desobedecerem, atentarem e injuriarem à autoridade. Assi, os torturados passam a ser tratados como delinquentes, e serám julgados polos “delitos” mencionados. Entanto na “democrática” Compostela se sucedem estes factos reiterados, o alcalde Bugallo teima actualmente em dedicar umha rua ao genocida ministro da ditadura franquista M. Fraga Iribarne. A repressom policial, afinal raramente punida, tem como culpáveis últimos os cargos políticos que, nom luitando contra ela, a estám a amparar de facto. Exigimos o cessamento do delegado do governo espanhol na C.A.G., Manuel Ameixeiras Vales, de quem se afirma que estivo presente na conferência dum ex-ministro israeliano que era objecto do protesto popular contra o qual as F.S.E. carregaram. No entanto, nengumha investigaçom foi incoada co fim de castigar os agressores, o qual converte a sua presença em cúmplice das torturas aos jovens. Enquanto @s responsáveis polític@s nom se virem afectados por cada situaçom de abuso policial produzido nas nossas ruas, nengum parche paliativo nem eventuais “Agências de Boas práticas Policiais”, dependentes sempre desse próprio poder político, porá fim à impunidade policial quotidiana. Organizar-se contra a repressom. Nom é a primeira ocasiom nem será a última em que o corpo repressivo utiliza a violência contra exigências legítimas. Neste ano, antidistúrbios da Guarda Civil e a Polícia espanholas vulnerárom direitos e agredírom trabalhador@s, jovens e vizinh@s em cidades e vilas como Ourense, Narom, Vigo, Nigrám, Corunha, Compostela, Bertamiráns, Ponte Areas, etc. A violência de imposiçom estivo à ordem do dia neste ano. Esta é a verdadeira funçom da força de ocupaçom espanhola na Galiza, embora muitos prefiram acreditar ingenuamente que esta presença nom desejada procura “velar (sic) polo exercício dos direitos fundamentais” que como povo e como indivíduos nos correspondem. A da semana passada foi mais umha exibiçom de força bruta que caracteriza o corpo repressivo espanhol. Temos a certeza de que, da mao do PSOE, este tipo de intervençons, que se somam a outras implementadas a nível legislativo, penitenciário, mediático, juvenil, etc., nom só nom vam minguar, mas que aumentarám como indicam diversas informaçons. Adoutrinar polo medo, a violência, os juízos, a repressom económica, a pressom policial, etc., fai parte do ADN deste Estado e das FSE contra toda dissidência. Sabem-no bem dezenas de militantes galeg@s que em 2006 visitárom quartelilhos, esquadras, julgados e prisons. No entanto, nom devemos ceder à pressom. Denunciar, mobilizar-se, informar e organizar-se a nível anti-repressivo som métodos úteis e efectivos nesta luita. De Ceivar convidamos a utilizá-los todos.