Saem em liberdade com cargos os dous independentistas detidos no protesto contra o dirigente sionista Shlomo Ben-Ami

Trás quase 20 horas privados de liberdade nos calabouços da Polícia espanhola e nos das dependências judiciais na capital galega, os dous independentistas malhados e detidos onte em Compostela por antidistúrbios do CNP saiam esta tarde em liberdade com cargos de “desobediência” e “resistência grave”, ficando à espera dum processo judicial que se verificará nos próximos meses. Dezenas de amig@s e companheir@s aguardárom ao largo da manhá a liberaçom dos dous militantes que se produzia por volta das 15:00 h. da tarde. Embora os independentistas solicitárom por volta das 10:00 h. da noite de onte o Habeas Corpus –petiçom de posta imediata a disposiçom judicial argumentando o carácter ilegal da detençom-, o juíz de guarda nom se apresentou na esquadra policial até as 02:00 h. da madrugada, considerando que existia fundamento legal para a prática das detençons. Apontar, aliás, que apesar de que esta se realizava sobre as 8:00 da tarde, a comunicaçom oficial nom se fijo efectiva até as 12:50 da madrugada. Durante o tempo em que os dous independentistas detidos estivérom num “limbo legal” –nem detidos nem em liberdade-, um foi golpeado nas costelas e no rosto por um agente antidistúrbios visivelmente alterado. Denegaçom da medicaçom e “te voy a cortar la lengua” Esta pessoa foi também ameaçada com frases tam eloquentes a respeito das práticas impunes que se realizam neste tipo de dependências como “te voy a cortar la lengua para que no protestes más”. Aportar, por último, como mais umha evidência do trato recebido polos jovens detidos, que a Polícia espanhola denegou à pessoa de que falamos a ingestom da medicaçom que deve tomar diariamente de forma regular. Este companheiro foi também conduzido ao forense que, no entanto, nom aprezou a existência de sinais físicos que constatassem a agressom policial e o mal-trato de que estava sendo objecto. Voluntári@s e militantes de Ceivar desenvolvérom durante a noite de onte e as primeiras horas desta manhá em várias comarcas do País –particularmente, na capital galega- umha intensa actividade destinada a socializar e denunciar as detençons praticadas e o novo ataque contra as liberdades de expressom, reuniom e manifestaçom de que responsabilizamos directamente a Manuel Ameijeiras Vales, responsável policial e delegado do Governo espanhol na Galiza administrativa que, segundo fontes que nom pudemos verificar, teria assistido onte em pessoa à conferência do genocida Shlomo Ben-Ami junto a outros cargos institucionais. O presidente da CAG, Pérez Touriño, tivo também umha amigável reuniom com o genocida na manhá de onte. Detençons selectivas e ideológicas Advogados vinculados ao organismo anti-repressivo apresentarám nos próximos dias as oportunas denúncias contra os agentes espanhóis por detençom ilegal e polo conjunto de abusos, agressons e intimidaçons realizados nas pessoas dos detidos por parte da força de ocupaçom. Queremos por o dedo na chaga da questom de fundo que aninha nos sucessos acontecidos nas útimas 24 horas e que deve motivar umha reflexom de mais calado do que os factos concretos: o carácter totalmente virtual que no nosso País tenhem hoje as liberdades democráticas formais e a sua inexistência, de facto, para aqueles sectores do povo que assumem o risco de exerce-las. As identificaçons, detençons e retençons que praticou onte pola noite a Polícia espanhola levam o carimbo inquestionável do seu carácter selectivo e ideológico. Detem-se e agrede-se quem protesta publicamente, quem aparece situad@ nos informes policiais em determinados contornos sociais e políticos e quem nom aceita que a força bruta passe por cima de direitos e liberdades inerentes à nossa condiçom de pessoas e de galeg@s com independência do seu reconhecimento legal ou nom. Os interrogatórios políticos de que fôrom objecto os detidos na Carreira do Conde evidenciam a autêntica condiçom tanto das instituiçons que os realizam, quanto destas detençons selectivas e até carentes de qualquer fundamento formal. Rectificamos a informaçom facilitada na tarde de onte A informaçom facilitada na tarde noite de onte por este portal na que se consignava a existência de seis pessoas detidas pola Polícia espanhola foi errónea e rectificada a primeira hora da tarde de hoje. Queremos indicar que a incorrecçom da notícia oferecida foi devida à confusom existente durante os primeiros momentos das intervençons policiais, quando diversas fontes asseguravam que três pessoas foram detidas no exterior do centro sócio-cultural de Caixa Galiza e outras três, que conseguiram aceder à sala onde se ministrava a conferência para fazer visível um protesto silenciado polos meios, no interior do mesmo. Finalmente, fôrom duas as detençons praticadas no exterior e quatro retençons e identificaçons no interior. Concretamente, estas últimas correspondem a militantes da formaçom Briga que desdobrárom cartazes denunciando a presença do ex-ministro israeliano e fôrom sacad@s a porraços da sala. As diversas tarefas informativas, judiciais e de mobilizaçom realizadas nas últimas horas por parte do organismo anti-repressivo figérom inviável rectificar a informaçom aparecida no portal até a tarde de hoje, motivo polo que pedimos desculpas pola confusom gerada às pessoas que acedérom ao nosso web desde as 21:00 h. da noite anterior.