Acossa policial contínua em Compostela à militáncia independentista.

As provas de que, como afirmávamos em notícias recentes, Compostela é umha cidade policial, nom deixam de suceder-se. Inclusive, funçons que noutros concelhos estariam desenvolvidas polos corpos de vigiláncia e controlo local, na capital galega som tranquilamente desempenhadas por membros do instituto armado espanhol conhecido como Guarda Civil, quem aliás se gabam de conhecerem ao detalhe as vidas d@s militantes a quem coarctam o exercício da liberdade de expressom nas ruas e espaços públicos, ámbito de preferência do direito ao desenvolvimento pleno da chamada “sociedade civil”. Um novo acto de repressom do direito constitucional da liberdade de expressom era exercida polas 19:30 h da quinta-feira desta semana; quando duos militantes se atopavam na compostelana Praça de Vigo portando cartazes contra o exército espanhol, fôrom abordados por um rapaz jovem, vestido à paisana, que lhes exibiu umha placa com que se identificou como membro da Guarda Civil, solicitando-lhes a documentaçom identificativa, co fim de impedir que talvez se pugessem a colar cartazes por essa praça. Cómpre dizer que nom concorriam motivos lógicos para a interdiçom dumha eventual colagem dos cartazes, dado que, em todo o caso, nom atopariam nessa praça nengumha superfície de valor arquitectónico ou histórico-cultural que se pudesse ver afectada se se lhe colocar um cartaz enriba. Novo caso de incompetência da Guarda Civil. Nengumha explicaçom deu o jovem agente da secreta, quando os dous independentistas lhe chamárom a atençom pola extralimitaçom arbitrária no exercício das suas funçons, dado que o militar é legalmente incompetente para andar vigiando a cidadania e comprovar se pom ou nom cartazes pola urbe, pois nem sequer é um membro da Polícia Local. Assi, o guarda secreto incumpriu o artigo 21 da “Ordenança Geral de Protecçom do Meio Ambiente Urbano”, que autoriza apenas os “Serviços Municipais (Polícia Municipal, Serviço de Limpeza, etc.)” a darem parte de colagens de cartazes em imóveis. Daqui denunciamos que este é um dos repetidos casos em que a Guarda Civil reprime sem tam sequer ter, já simplesmente do ponto de vista legalista, competência ou “permisso legal” para fazê-lo; porém, é óbvio que, pese às denúncias que contra o agente ambos independentistas tenham direito a cursar, conhecemos de sobra que só excepcionalmente o militar seria sancionado por impedir de forma ilegal, e sem ter direito formal a isso, que dous cidadáns exprimam publicamente a rejeiçom da mocidade combativa ao exército espanhol. Ao contrário, e seguindo umha prática repressiva habitual na capital galega, é mui provável que ambos independentistas sejam denunciados sem provas. Seguimento policial contínuo no marco da repressom preventiva. Vincamos no facto de os independentistas serem abordados por um agente à paisana, e nom num encontro casual com qualquer um municipal que se atopasse exercendo as suas funçons institucionais pola praça; o qual evidencia que a mocidade militante está a ser submetida a um seguimento policial continuado e reiterado. Mais ainda: na semana passada, mais dous membros da Assembleia da Mocidade Independentista foram tamém identificados por agentes que, aliás, lhes começárom intimidatoriamente a relatar aspectos do seu dia a dia pessoal (dizendo-lhes e demonstrando que conheciam bem as pessoas com quem vivem e com quem andam, por oferecer apenas um exemplo), coa finalidade coercitiva de fazer-lhes notar que estám sendo permanentemente vigiados, e que até os aspectos mais quotidianos da sua vida estám sob controlo, seguindo a técnica tam na moda da repressom preventiva (estreitamento do cerco sobre a militáncia para impedir supostas acçons “delitivas” ainda nom cometidas). Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar fazemos um apelo à(o)s activistas para nom se deixarem amedrentar pola acossa sistemática a que estám a ser submetid@s, em aras de a repressom nom cumprir a sua funçom, que nom é outra que o desánimo e desactivaçom do dinamismo militante.