Comissom de Denúncia da Galiza continua na luita contra as mortes em centros de detençom

“Morrer baixo custódia é um assassinato” é um lema, por desgraça totalmente vigente no suposto Estado de Direito em que vivemos, que organizaçons anti-repressivas se vêm na obriga de sacarem à rua frequentemente. Assi rezava umha das faixas que encabeçava a manifestaçom que resenhamos, de que agora nos chegam testemunhas gráficas;é a Comissom de Denúncia da Galiza, colectivo aberto de luita contra a tortura e os maus tratos em centros de custódia das F.S.E., da qual o nosso Organismo participa, que realizou ultimamente mais um dos protestos que pola morte de Diego Vinha está a desenvolver nesta etapa, e que verá continuidade com próximas iniciativas de denúncia sobre este caso. Dous anos despois da apariçom do corpo aforcado do jovem nos calabouços do quartel da Guarda Civil de Arteixo, a causa que pretende esclarecer as responsabilidades penais ainda está aberta no Julgado de Instruçom núm. 5 da Corunha. As denúncias apresentadas pola família do rapaz morto durante o tempo de detençom, mais organizaçons anti-repressivas como PreS.O.S.-Galiza, Ceivar e Esculca, contra agentes e ex-membros da Guarda Civil implicados no tema (o pai do Diego Vinha entre eles), fôrom em Junho arquivadas no tocante às acusaçons formuladas contra os agentes em activo, admitindo-se no entanto a denúncia contra o pai do rapaz. Em Julho apresentou-se recurso de apelaçom contra o feito de arquivar essa parte do processo e, actualmente, a juíza reconhece o possível delito de denúncia falsa (por parte do pai) e de detençom ilegal. Os membros do instituto armado espanhol denunciados som o comandante do quartel de Arteixo (G00402P) e os agentes W97788Z, 34896949, Q47830E,T 68012Z, polo presunto delito de detençom ilegal; o comandante e os agentes W97788Z, 34896949 e G98967J,polo presunto delito de comissom dum homicídio por omissom, mais o agente PO6799U como presunto autor dum delito de encobrimento. Da Comissom de Denúncia quere-se que a investigaçom tome em conta aspectos até agora nom considerados em toda a sua importáncia polas instáncias jurídicas, como é a destruiçom de provas, por parte dos guardas civis, que possibilitassem explicar como é que se pudo suicidar o rapaz; para solicitar que se aprofunde no processo contra os guardas que se atopavam no lugar onde o Diego apareceu enforcado é que meio centenar de pessoas se concentrárom perante a Guarda Civil de Arteixo e logo fôrom em manifestaçom até a rotunda, onde se realizou um corte de tránsito que provocou considerável retençom durante meia hora. A mobilizaçom popular foi acompanhada de perto por carros das F.S.E. durante o tempo em que interrompia o tránsito; mas, quando @s manifestantes permaneciam concentrad@s perante os guardas civis, vivêrom-se enfrontamentos, por mor das provocaçons e insultos que do entorno dos agentes se dirigírom contra @s cidadá(n)s que demandavam responsabilidades, que incluírom algum voo de vasos de plantas no anedotário da jornada. “Morrer baixo custódia é um assassinato”, ou a variante “morrer baixo custódia, crime de Estado”, fôrom as consignas mais coreadas. De Ceivar animamos vivamente a acudir e respaldar este tipo de protestos cidadáns unitários, comprovado em directo, na jornada resenhada, o mal-estar sentido polos membros do instituto armado perante umha sensaçom que no nosso País nom estám mui afeitos a experimentarem, por enquanto, demasiado amiúde: o rejeitamento directo e colectivo mostrado nesta classe de protestos por parte de diversos sectores da populaçom (desde crianças até pessoas idosas), que valoramos como tremendamente positivos e de gram ajuda no processo de desmascaramento da verdadeira natureza dos corpos repressivos perante umha grande parte da cidadania, desconhecedora ainda, em toda a sua magnitude, da verdadeira impunidade de que ainda gozam os membros das F.S.E. polos abusos que cometem contra o povo. Pode-se atopar mais informaçom sobre este caso concreto na pág. 131 do informe da estatal “Coordinadora en solidaridad con las personas presas” (C.E.S.P.P.)titulado “Muertes bajo custodia en el Estado Español”, na ligaçom indicada infra.