Vigilantes de Prosegur podem estar implicados na persecuçom da liberdade de expressom na USC

A presença dum importante número de vigilantes da empresa Prosegur nos edifícios e cámpus da USC é um facto surpresivo para quem valorizar a absoluta falta de conflitividade estudantil, sócio-política ou sócio-económica actualmente existente na instituiçom universitária. Contodo, a contrataçom por parte da USC dos serviços da boiante companhia ligada à família Mayor Oreja nom é gratuita. Além de acrescentar a sua cifra de negócio graças aos tratos com a USC, Prosegur participa da ‘limpeza ideológica’ do cámpus como demonstrou em mais dumha ocasiom. Segundo denuncia a organizaçom estudantil independentista Agir, militantes da citada associaçom colárom o Cámpus Sul da USC na noite de 30 para 31 de Outubro com 400 cartazes contra a suba das taxas e em lembrança do revolucionário argentino-cubano Ché Guevara. Efectivos da companhia de vigiláncia privada achegárom-se @s independentistas advertindo da proibiçom da sua actividade. À manhá seguinte, os 400 cartazes assinados por Agir foram retirados selectivamente de paredes, contentores e papeleiras. Corpo parapolicial da USC Segundo se afirma no web da organizaçom estudantil independentista, “achamos claramente suspeitosa por trás deste silenciamento forçoso a mao dos corpos Prosegur da USC” e assinala também “a dimensom do boicote” por selectivo e maciço. Agir dirigirá-se “de imediato” ao Valedor da Comunidade Universitária para exigir a depuraçom de responsabilidades e a colocaçom de travas a esta tipo de práticas repressivas. Aliás, demandará da USC umha reparaçom económica polos danos ocasionados. Os vigilantes de Prosegur convertérom-se num elemento habitual da paisagem de instituiçons oficiais e centros académicos nos últimos anos da mao das importantes influências que a família Mayor Oreja tem na administraçom estatal e autonómica. Subordinados legalmente à Polícia espanhola e, num futuro impredizível, à Autonómica, os vigilantes privados velam de facto pola ‘limpeza política’ dos cámpus da USC, agindo como um serviço parapolicial em perfeita comunicaçom com as polícias estatais e locais. Embora a sua actividade é, habitualmente, passiva e preventiva, momentos de conflitividade estudantil como o movimento anti-LOU vivido nos cámpus galegos demonstrárom a funcionalidade real do corpo de vigilantes em matéria de contençom e repressom, destacando o seu papel de primeira ordem na identificaçom de protestatári@s, o emprego da violência e a repressom dos movimentos estudantis.