Crónica da participaçom de Ceivar nas palestras “A luita nacionalista dentro das cadeas”

Encerrada já a participaçom convidada do nosso Organismo Anti-repressivo no ciclo nacional de palestras celebrado pola A.M.I., com ocasiom da comemoraçom do Dia da Galiza Combatente (11 de Outubro), publicamos as reivindicaçons que sobre @s actuais pres@s independentistas Ceivar está a socializar. As primeiras conferências em que Ceivar participou fôrom as celebradas em Compostela e em Lugo no próprio 11 de Outubro, junto com membros da A.M.I. e os ex-presos do E.G.P.G.C. Duarte Abade e mais J.M. Sammartim , quem relatárom as sua experiência da passagem polas cadeas espanholas. A última a que acudiu umha delegaçom do nosso Organismo foi a ministrada na semana passada na localidade de Cangas, com presença do ex-preso Antom Árias Curto e o responsável por Ceivar-Vigo. As principais ideas que de Ceivar quigemos transmitir ao público começárom cumha lembrança para a Alexandra de Queirós Vaz Pinheiro e o Manuel Quintáns López, últim@s ex-membros do E.G.P.G.C. em abandonarem o cárcere, ainda nos últimos meses. Em franca e contínua luita contra o esquecimento histórico, o nosso Organismo Anti-repressivo sempre veu alertando contra o facto de que a maioria da gente tinha olvidada a permanência de independentist@s em prisom, a consequência de etapas históricas de luita armada no passado, conhecendo só @s 2 pres@s actuais; consideramos que é errada, quando falamos de militantes pres@s, a idea dumha fase repressiva anterior contra o MLNG, após a qual se sucederia, polo menos no campo repressivo, um intervalo ou discontinuidade temporal,durante que só teria havido “repressom de baixa intensidade” contra o Movimento, até ingressarem no cárcere mais 2 militantes em Julho do ano passado. As pres@s independentistas da actualidade nas cadeas espanholas. Expugemos a história e situaçom d@s 2 pres@s independentistas, Giana Gomes e Ugio Caamanho, detid@s e incomunicad@s sob legislaçom “antiterrorista” em Compostela pola Policia Nacional a 23 de Julho de 2005, por ela acusad@s de colocarem um artefacto explosivo na sede central da Caixa Galicia, entidade financeira fundamente implicada e beneficiada em projectos de infraestruturas ambiental e economicamente lesivas para o nosso País. Transladad@s ao tribunal espanhol de excepçom Audiencia Nacional de Madrid a 26 de Julho de 2005, som imediatamente encarcerad@s em Soto del Real (C.P. Madrid-V) em regime de prisom preventiva e classificaçom FIES-3, o status que o aparato penitenciário espanhol aplica às pres@s polític@s coa denominaçom de “FIES-bandas armadas”, embora a pessoa acusada nom pertença a nengumha estrutura militar. A repressom política sobre @s pres@s independentistas no Estado Espanhol. Fazemos notar que é o próprio Estado quem outorga o status de pres@s polític@s a militantes como Giana Gomes e Ugio Caamanho, como demonstra o ilegal e arbitrário tratamento penitenciário que lhes está a aplicar, a saber: 1.-A inclusom dest@s pres@s no ilegal regime F.I.E.S. (“Fichero de Internos de Especial Seguimiento”); denunciamos que o regulamento F.I.E.S. nom está legislado (naceu como umha circular interna das Instituiçons Penitenciarias espanholas), polo que as vulneraçons de direitos sofridas pol@s pres@s F.I.E.S., como @s noss@s compatriotas, som ainda maiores d@s já padecidas polo comum d@s pres@s: ● Comunicaçons intervidas, tanto orais quanto escritas: as conversas coas visitas nos locutórios som gravadas, assi como as 5 chamadas telefónicas (de 5 minutos) que só lhes permitem cada semana. A correspondência tamém a tenhem intervida e, para além da limitaçom no envio semanal epistolar que amb@s @s pres@s sofrem, em muitos casos o sequestro da correspondência nom é inabitual. ● Selecçom, por parte do Ministerio do Interior (II.PP.), das pessoas que podem ou nom visitar Giana Gomes e Ugio Caamanho. 2.- Encausamento d@s pres@s independentistas por parte do tribunal político Audiencia Nacional: Ceivar une à sua voz à dos colectivos que denunciam a pervivência anticonstitucional deste tribunal (antigo T.O.P. franquista), que aplica umha discriminaçom às pres@s de que se ocupa. Se Gomes e Caamanho nom estivessem a ser tratad@s como pres@s polític@s, nom seriam enjuizad@s pola A.N., mas por um Julgado natural do lugar em que acontecêrom os factos que se lhes querem atribuir. 3.-A aplicaçom da técnica repressiva da dispersom contra @s pres@s independentistas nom responde a supostos critérios judiciais (expatriaçom d@s militantes para prisons espanholas próximas à Audiencia Nacional, tribunal que os processará), mas a umha planificaçom de desgaste pessoal, político e económico d@s pres@s e o seu entorno familiar e social: 3.1: A dispersom tamém busca a disgregaçom do “colectivo” de pres@s polític@s em questom; prova do afirmado é a separaçom d@s pres@s em Soto del Real (translado da Giana para Brieva, Ávila, e do Ugio para Navalcarnero-Madrid IV) após a realizaçom de protestos de carácter político (txape do Ugio no pátio de Soto para que lhe deixassem compatir cela cum político, ou respeitassem o seu direito à cela individual; plante da Giana em Soto, em solidariedade com el, quando lhe dérom a malheira em isolamento polo txape realizado). 3.2: A dispersom tem-se cebado especialmente no preso Ugio Caamanho. Em pouco mais dum ano preso, já passou por 3 cárceres diferentes. O seu translado de Madrid a Cáceres é a melhor prova de que o destino adjudicado ao preso (preventivo) nom é por motivos processais ou jurídicos, para estar cerca da A.N. de Madrid. 4.- A denegaçom, pola segunda vez, da petiçom de liberdade provisional para nom estarem pres@s sem juízo (podem estar anos pres@s sem juízo), basea-se em critérios políticos: resoluçons emitidas pol@s juízes da espanhola Audiencia Nacional baseam-se em critérios polític@s, dado que um dos argumentos para negar-lhes a liberdade é umha suposta “comprovaçom de que a pessoa imputada nom renega das suas ideas violentas nem mostra signos de arrependemento”, assi como que “a pessoa imputada pertence a um movimento político independentista que comparte o uso da violência para acadar os seus fins”, estendendo sem fundamento os seus critérios de valor sobre @s pres@s a todo um Movimento político. 5.- A prolongaçom do estado de prisom preventiva, tempo despois de que já finalizasse a investigaçom contra os factos concretos que as forças policiais atribuem à(o)s militantes pres@s. Extensom polo Estado da repressom política ao resto da militáncia independentista. Ceivar, como organizaçom anti-repressiva do M.L.N.G., tamém quer denunciar que, escusando-se na existência de militantes pres@s, o Estado Espanhol pretende ampliar a repressom ao contorno sócio-político de que @s pres@s procedem, mantendo ainda abertas operaçons policiais que supostamente visam, pola primeira vez na história do Independentismo galego, a ilegalizaçom de organizaçons políticas. Nem sequer em etapas anteriores da luita independentista no nosso País, quando existiram projectos político-militares, o Estado atacou as estruturas políticas daquela existentes. Percebemos, portanto, um aumento qualitativo no desenho das estrátegias repressivas por parte do poder, em relaçom a outras etapas em que o Independentismo contou com pres@s. Trabalho anti-repressivo de Ceivar em prol d@s pres@s independentistas. O nosso Organismo está actualmente imerso na realizaçom dumha campanha nacional pola repatriaçom e a liberdade de Giana Gomes e Ugio Caamanho, quem levam já um ano longo em prisom, sem juízo, fora do seu País. Actividades periódicas nas ruas de toda a Galiza serám levadas a cabo, entanto esta situaçom durar, co fim básico de socializarmos ao máximo o mantemento por parte do Estado de militantes independentistas em prisom. Os nossos berros de denúncia serám transladados a toda a cidadania galega, assi como à(o)s própri@s pres@s, no seu desterro na Espanha, graças às marchas às cadeas de Brieva e Cáceres que Ceivar celebrará a meados do mês de Dezembro. Aliás, convidamos todas aquelas pessoas e colectividades interessadas em receber material de denúncia do encarceramento e dispersom de Ugio Caamanho e Giana Gomes para a sua distribuiçom a que se ponham em contacto com nós no correio ceivar@ceivar.org. O nosso Organismo compromete-se a enviar, gratuitamente, o citado material aos endereços que se nos asignem. Por outra parte, convidamos a um trabalho voluntário de denúncia (pintadas, reparto de material, murais, faixas, etc.) do encarceramento e a dispersom d@s pres@s independentistas a todas as pessoas. Por parte de Ceivar, anunciamos que intensificaremos nos próximos meses, em todas as comarcas da Galiza, as iniciativas necessárias para ampliar a socializaçom das demandas de REPATRIAÇOM e LIBERDADE para @s pres@s: É O SEU DIREITO! Os endereços a que se pode escrever à presa e ao preso independentistas som: GIANA RODRIGUES GOMES Centro Penitenciario de Brieva Módulo azul Carretera de Vicolozano Apartado 206 Código Postal 05194 Brieva, Ávila Espanha UGIO CAAMANHO SAM-TISSO Centro Penitenciario de Cáceres Carretera de Trujillo, s/n Apartado 480 C.P.10004 Cáceres Espanha