Polícia Local e Guarda Civil tentam impedir celebraçom dum magusto da associaçom “A Fouce de Ouro”

As forças policiais de ocupaçom estám decididas, de mans dadas com muitas administraçons locais, a impedirem o bom desenvolvimento das actividades populares organizadas polos movimentos alternativos e contestatários ao associacionismo tolerado pola oficialidade do sistema. O local social nacionalista A Fouce de Ouro, sito em Bertamiráns, nom é a primeira vez que sofre o arbitrário assédio dos corpos repressivos. Se já em anteriores ocasions, como vinhemos denunciando deste portal no passado Verám, as FSE procediam a realizar no concelho de Ames umha série de seguimentos, identificaçons ilegais, registos de carros, etc., de activistas do dito centro social, que só se podem qualificar como de acossa sistemática e planificada à militáncia do local social, nesta ocasiom tentárom reiteradamente, ao longo de toda a noite do passado sábado, impedir a celebraçom do magusto popular, junto com os actos contidos no mesmo. Administraçom municipal dobrega-se perante a Polícia Local A tentativa de boicote à celebraçom das actividades d’A Fouce começava por volta das 20:30 h. da tarde, quando 3 efectivos da Polícia Local procediam a identificar junto ao local @s moç@s que realizavam o mural que se pode ver na foto que anexamos a esta nova. Cómpre dizer que o muro em questom é umha construçom de cimento, carente de qualquer valor arquitectónico. Os agentes municipais escudavam-se, para paralisarem a confeiçom do mural reivindicativo, em que o magusto e actividades relacionadas careciam da preceptiva licença municipal para a sua celebraçom. Apesar de que o concelheiro de Cultura de Ames (BNG) outorgara o permisso à(o)s representantes d’A Fouce que foram ao Concelho solicitá-lo, os municipais ameaçárom @s moç@s com denunciá-l@s se mais tarde comprovarem que persistiam com os actos festivos. Quando já escurecera, os agentes locais personárom-se de novo na Praça de Chaviám, e advertírom de que os festejos se deviam de interromper, por nom contarem com a licença institucional. Depois de telefonarem ao concelheiro para demonstrar no momento à Polícia que se contava com o permisso para o magusto e os concertos (o próprio Concelho proporcionou o ponto de luz que os permitiu realizar), o concelheiro do BNG, por causa da pressom dos agentes para conseguirem a finalizaçom dos festejos, declarou que se desentendia do assunto que el próprio autorizara. Mais tarde, numha terceira visita à praça, os polícias municipais comunicárom a pessoa que conseguira a licença do Concelho que, de nom suspenderem-se os concertos e o magusto, eles procederiam à sua interrupçom e a activista d’ A Fouce seria denunciada por um delito de desobediência à autoridade. Resistência popular às ameaças policiais Tanto do conjunto do activismo do local social, como de pessoas do público que acodira aos actos, acordou-se nom ceder às pretensons de aborto dos festejos por parte das forças policiais, fazendo um chamamento do palco a se continuar na Praça de Chaviám, caso chegarem mais efectivos policiais para procederem a um desalojamento da mesma. Dado que a gente continuou no lugar, acarom do lume e ao som da música, e as associaçons que ali nos encontravamos permanecemos no sítio com os nossos postos de venda de material, contra a meia noite entrou em cena um novo corpo repressor: dous efectivos da Guarda Civil penetrárom no local d’A Fouce e, com a atitude prepotente que caracteriza os contactos dos efectivos do instituto armado espanhol com a populaçom, ameaçárom de novo com a interrupçom da festa popular “si a lo largo de la noche comprovamos que no está todo en orden”. Objectivo: abortar o sucesso do associacionismo popular Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar, para além de nos solidarizar com o local social afectado, e de assistir juridicamente a sua militáncia que nessa noite foi advertida de que “se ativessem às consequências penais que a persistência na sua atitude lhes causaria”, denunciamos a “vigiláncia selectiva” que, na observáncia da lei, as FSE e administraçons locais aplicam aos diferentes colectivos, dado que nom é habitual que, nas festas que o comum da vizinhança celebra polos bairros, se personem agentes policiais para comprovar se “todo se ajusta à ordem”. Entende-se, realmente, “à ordem social” permitida polo sistema, pois nom é casual que até 4 visitas policiais se sucederam, em poucas horas, aos contornos dum local social que, para além de trabalhar continuamente em chave de País, nessa noite acolhia uns actos festivo-reivindicativos decorados com as fotos d@s pres@s independentistas galeg@s Giana Gomes e Ugio Caamanho. Actos em que se distribuía material e informaçom independentista e anti-repressiva. Actos dumha associaçom que contava no patriota preso Ugio Caamanho com um militante do qual se vê às claras que nom se quer que cunda o seu exemplo de trabalho por este País, tal e como o Concelho de Ames, em conivência com as forças de ocupaçom, se ocupou infrutuosamente em demonstrar nesta fim-de-semana.