600 assalariad@s mobilizam-se contra o incremento da repressom laboral em Caixa Galiza

O processo de bancarizaçom em que se encontra imersa a entidade financeira Caixa Galiza nos dous últimos anos está a ter graves repercusons individuais e colectivas para o quadro de pessoal da companhia. Aumento da carga de trabalho para @s trabalhador@s, aplicaçom de medidas unilaterais por parte da direcçom da empresa, desqualificaçons, ameaças, etc. começárom a ser respostadas nas últimas semanas pol@s trabalhador@s da primeira caixa pública galega. O aumento da pressom empresarial sobre as pessoas que ganham o seu salário em Caixa Galiza començou com a mudança da política comercial da entidade em 2004. Grande parte da anterior estrutura comercial foi afastada das suas responsabilidades –segundo informa o web da central nacionalista CIG- e substituida por fichagens procedentes da Banca Privada que impulsionam a conversom da caixa num banco privado. A fonte citada aponta que a ignoráncia dos novos directivos comerciais a respeito da realidade das caixas de poupança –possessom dumha clientela mais popular- e a maior carga de trabalho que esta gera –pequen@s poupador@s, reformad@s, trabalhador@s com nómina domiciliada, etc.- em comparaçom com @s usuári@s dos bancos provocou o colapso da rede de sucursais e a sobrecarga de trabalho no pessoal. “Caixa Galiza está enferma”, asseguram da central galega O pacote de medidas extraordinárias que a entidade aplica @s trabalhador@s no último biénio encontra umha forte resistência no quadro de pessoal. Assi, por exemplo, a imposiçom da obriga de comercializar determinados produtos financeiros que atentam contra o código ético de muit@s trabalhador@s está sendo contestado com o rechaço d@s mesm@s. Neste sentido, mais de 600 pessoas participárom nas últimas semanas nas assembleias convocadas pola CIG para analisar a situaçom e decidir medidas para enfrentá-la. Trata-se, segundo a central nacionalista, da primeira ocasiom na que a participaçom laboral é tam alta. A comissom permanente do sindicato em Caixa Galiza reunirá-se proximamente para analisar o alcanço da resposta atingida “sem descartar qualquer tipo de medidas de pressom”. Operários da companhia financeira declarárom-se dispost@s a mobilizar-se para defender as suas condiçons laborais e reivindicar o modelo de gestom próprio dumha entidade pública e reclamárom unidade de critério às centrais e o conjunto do pessoal. Expansom internacional e aposta no sector energético Enquanto Caixa Galiza pretende colocar contra as cordas o seu quadro de pessoal para ‘optimizar’ a sua força de trabalho, a entidade financeira continua dando passos tanto na sua expansom internacional quanto na apropriaçom de activos no sector energético. Quinze estados do mundo contam já com presença da companhia. Concretamente, José Luís Méndez, presidente da entidade, reunia-se onte com o embaixador chinês no Estado espanhol na Fundaçom Caixa Galiza de Crunha. Qiu Xiaoqi escuitou de primeira mao os planos da ainda caixa pública. Por outra parte, Caixa Galiza continua realizando movimentos no sector da Energia: a companhia vem de adquir 1% da petroleira portuguesa Galp trás a saída à Bolsa da mesma. Caixa Galiza dispom já por meios indirectos de 4.5% do capital da transnacional lusa. Méndez, impulsionador da nova política comercial da entidade, assegurou que a sua intençom é “seguir atendendo o sector energético”.