Em multidom de ocasions temos denunciado desta página a condiçom de polícias políticas para a repressom de baixa intensidade que adoptárom progressivamente as Polícias locais nos principais núcleos urbanos da Galiza. Os efectivos do 092 da capital galega levam-se o trofeu nesta matéria. A sua última façanha: paralisar umha recolhida de sinaturas contra a adjudicaçom dumha rua ao ex ministro do genocida Francisco Franco e ex presidente da administraçom autonómica Fraga Iribarne. Segundo se informa no sítio web do Movimento polos Direitos Civis –olhar linque inferior-, efectivos do corpo repressivo local proibiam esta manhá a realizaçom da citada recolhida de assinaturas. Dá-se a circunstáncia de que também a semana passada e, com toda a certeza, a instáncias do 092 que agem como ‘localizadores’ do material que posteriormente é retirado, membros da brigada de limpeza municipal descolavam em três horas e por duas vezes consecutivas todos os cartazes nos que se informava da iniciativa à vizinhança. Desobediência A notícia nom tem portanto nada de surpreendente, umha vez que é a prática habitual aplicada na última década a todo o tecido associativo independentista local e, por extensom, a toda expressom social ou política dissidente. A novidade se calhar reside em que os efectivos da Polícia municipal da capital galega já nom só se comportam como umha estrita polícia político-social, se nom que inclusivamente agem sem vergonha como esbirros da alcaldia ao serviço dos particulares interesses e projectos dos seus actuais ocupantes. De aqui chamamos, mais umha vez, a aplicar umha igualmente estrita desobediência colectiva a todas as normativas de vulneraçom de direitos aprovadas polo governo municipal de Rajói, convencidas e convencidos de que o sucesso e extensom a todo o País de determinadas práticas repressivas deriva da nom existência de oposiçom às mesmas e de conflito e de que estas só se podem enfrontar incumprindo sistematicamente as ordenanças que exprimem a política de repressom selectiva do governo local.