Agentes espanhóis organizam umha redada policial no mercado corunhês de Santa Luzia

Ruas curtadas ao tránsito, dezenas de polícias, implicaçom de diferentes serviços e multidom de efectivos motorizados configurárom antonte o dispositivo organizado pola Polícia espanhola no mercado corunhês de Santa Luzia para confiscar miles de peças de roupa e calçado de marca ‘falsificada’. A vizinhança do bairro nom duvidou em qualificar o despregamento realizado com ares de ‘operativo antiterrorista’ de “exagerado” e “tolémia”. À hora de redigir-se este informaçom desconhece-se a existência de detid@s, embora o operativo continua aberto. Os agentes espanhóis procedêrom ao registo de vários postos de venda nos que, segundo fontes policiais, se vendia roupa de marca ‘falsificada’, e requisárom mais de cem caixas com as marcas Adidas, Loreak Mendian, Nike, Gucci, Levi´s, Dolce Gabanna, etc. desmantelando vários postos de venda. Às 20:00 h. ainda carregavam camions com o material confiscado. Mostra da dimensom da intervençom policial é a presença de agentes da ‘Unidade de Delinquência Especializada e Violenta’ da Polícia Judicial, grupos de intervençom e agentes motorizados. Acordo entre as grandes companhias do sector Téxtil e a Polícia espanhola Segundo informou onte um diário local corunhês, o despregamento policial foi gerido polas companhias transnacionais ‘afectadas’ e o corpo repressivo espanhol, assegurando este último que os milhares de camisolas, bolsos e sapatilhas seriam “queimados”. “Sabiamos que nalguns mercados da Galiza se estavam vendendo falsificaçons das nossas prendas (…). Foi um trabalho de coordenaçom com a Polícia Nacional”, assegura Jesús Rodríguez, chefe de vendas da companhia basca Loreak Mendian no noroeste do Estado. “Foi umha operaçom perfeita”, insiste. Da óptica anti-repressiva denunciamos frontalmente este tipo de circos policiais, organizados, precisamente, para defender os interesses comerciais de companhias que se por algo se caracterizam é polo seu absoluto desrespeito face os direitos das pessoas e por fundamentar o seu crecimento na exploraçom selvagem da classe trabalhadora galega, a alienaçom d@s comsumidor@s e a deslocalizaçom da produçom a países onde se pagam salários de miséria e se vulneram os direitos sindicais. Enquanto esta violência estrutural continuar, montagens como a de Santa Luzia só podem merecer a nossa denúncia e o nosso rechaço e servir pedagogicamente como constataçom de a quem defendem quem dizem velar pola “segurança” de tod@s.