Operári@s de Gesuga vam à greve em favor da reincorporaçom de três sindicalistas despedidos

Sistemática, surda e corrosiva é como se pode definir a repressom exercida diariamente nos centros de trabalho da Galiza. Umha repressom que visa manter a ‘ordem’ vulnerando as liberdades democráticas mais básicas, garantir o incremento da taxa de ganho e impedir qualquer gesto de insubordinaçom. Gesuga, umha empresa financiada pola administraçom autonómica, despedia em Julho passado três trabalhadores por concorrer às eleiçons sindicais nas listas da CIG e abria um conflito que prolonga até hoje. Gestora de Subprodutos da Galiza, S. L. é umha companhia dedicada à recolhida de preias para o seu tratamento. O passado verao Gesuga despedia três operários dum quadro de pessoal de mais de 40 na factoria principal de Cerzeda. A empresa alegou formalmente “diminuçom voluntária do rendimento no trabalho”, mas o motivo dos despedimentos é a apresentaçom dos operários nas listas da central nacionalista e a sua participaçom em reivindicaçons de melhoras nas condiçons sócio-laborais. “Nom podemos obviar que, no momento em que a empresa conhece os nomes dos candidatos da CIG procede de jeito imediato ao seu despedimento, embora posteriormente fossem readmitidos ao seu posto de trabalho”, afirma Dores Martínez, responsável comarcal de Alimentaçom e Téxtil da CIG em Crunha a respeito do irrespirável clima laboral em Gesuga. A central galega solicitava no SMAC em 10 de Julho a nulidade dos despedimentos e a reincorporaçom dos despedidos, mas ambas reivindicaçons continuam pendentes. A greve celebrada hoje procura a readmissom imediata dos três operários. Gesuga é financiada por Ambiente e Meio Rural A gravidade do caso nom reside apenas na vulneraçom de direitos, mas no facto de que é a administraçom autonómica quem subsidia Gesuga e pode, portanto, incidir decisivamente na reincorporaçom dos despedidos e o respeito dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Martínez declarava em Julho que o pano de fundo do conflito é que que os métodos de Gesuga “o que encerram é umha prática antidemocrática, de repressom sindical e de violaçom d@s direitos d@s trabalhador@s”, dado que vulneram a possibilidade de qualquer trabalhador/a eleger @s seus representantes laborais. Aliás, lembrava também na altura que Gesuga nasceu através de subsídios públicos geridos por Meio Rural e Ambiente e solicitava que “se condicionem as ajudas públicas a dita empresa ao estrito cumprimento dos direitos fundamentais d@s trabalhador@s”. No entanto, demonstrando a sintonia da administraçom da CAG com a companhia, Pérez Touriño afirmava em 14 de Outubro de 2005 na inauguraçom da factoria principal da empresa que esta era “umha iniciativa que achega emprego e soluçons e, portanto, merece o apoio do Governo galego”. Gesuga tem umha planta de tratamento em Cerzeda de 40.000 metros quadrados e umha frota de 42 camions 62dos con guindaste, báscula, sistema de comunicaçons e localizaçom. Aliás, estabelecerá umha planta intermeia em Ourense e outra em Vila Marim. No linque inferior pode-se consultar mais informaçom sobre o conflito.