Militante da AMI detida hoje em Crunha acusada de queimar umha bandeira de Espanha

As autoridades espanholas estám decididas a fazer impossível o trabalho político do independentismo pola via da repressom e o afogamento da militáncia em processos judiciais e acossa económica sistemática. Hoje, por volta das 18:00 horas da tarde, era detida por agentes espanhóis à paisana na cidade herculina a militante da AMI Maria O. L. A jovem independentista foi acusada de “ultraje a la bandera”, algemada para ser introduzida num furgom policial e conduzida à esquadra policial das Lonças. A militante da AMI saia em liberdade com cargos por volta da meia noite sendo recebida por um grupo de companheir@s e militantes de Ceivar que se interessárom nas horas prévias pola sua situaçom. Maria O. L. foi submetida a interrogatório negando-se a declarar. Aliás, efectivos da força de ocupaçom registárom a saca que portava qundo foi detida. Queremos denunciar, também, a atitude da Polícia espanhola frente ao acto independentista que esta manhá se celebrava frente à antiga prisom provincial de Crunha: desde o início da concentraçom organizada pola AMI, agentes do corpo repressivo espanhol merodeiavam no estacionamento onde ficavam estacionados os carros d@s independentistas e observavam achegar-se os militantes ao lugar do acto. A acossa policial nom se limitou ao acto a que assistiu meia centena de pessoas e no que se queimou umha bandeira de Espanha entre gritos de ‘Independência!’. Tempo depois, quando @s independentistas jantavam num bar do Castrilhom, continuárom sendo controlados por agentes policiais à paisana no que deve ser interpretado como um claro labor de seguimento e fichagem por motivos políticos. Presença da simbologia espanhola, defendida a golpe de detençons e juízos A detençom de Maria O. L. vem-se somar ao processamento judicial de um outro militante da AMI, J. B. F., acusado de participar num protesto contra a imposiçom dumha bandeira de Espanha no passeio corunhês do Orçám em 12 de Outubro de 2005. Lembramos que 150 pessoas protestaram na altura contra a imposiçom da ensenha estrangeira, sendo objecto finalmente dumha carga policial que rematava com algumhas pessoas contusionadas e a detençom do jovem independentista. De Ceivar queremos denunciar como a crescente oposiçom social à presença da simbologia espanhola e franquista no nosso País está sendo contestada por parte das autoridades espanholas com a profussom de detençons, juízos e imposiçom de sançons administrativas. Queremos afirmar que o rechaço à presença nas nossas cidades, vilas e paróquias da simbologia do país vizinho é perfeitamente admissível e que o despregamento dumha repressom constante frente a quem sostenhem este pronunciamento é mais umha mostra da natureza anti-democrática do Estado espanhol. Resposta nas ruas da Galiza A detençom e encausamento da jovem independentista Maria O. L. foi respostada em diversas localidades do País por parte do organismo popular anti-repressivo Ceivar. Cartazes e pintadas aparecérom nas ruas de Vigo, Crunha, Compostela, Ourense, etc. O militante de Ceivar J. P. foi retido e identificado por sete efectivos da Polícia local na capital galega, sendo acusado sem qualquer tipo de prova de realizar “todas as pintadas que aparecérom esta noite”. Prevê-se um novo juízo por este motivo. Como organismo anti-repressivo que somos, queremos afirmar bem alto e claro, para que tome nota quem corresponder, que em nengum caso a constante pressom repressiva de que somos objecto por parte de todos os corpos policiais presentes na Galiza vai mudar a nossa posiçom de princípio: a solidariedade incondicional com todas as pessoas que luitam na defesa do País e a recuperaçom dos direitos nacionais e sociais que nos correspondem como povo. O caminho aberto polos corpos da repressom e a Justiça espanhola nom vai rectificar este princípio elementar polo que nos regemos.