Delfín Fernández constata a firme decisom do PSOE de potencializar a Guarda Civil

A celebraçom da festa da Guarda Civil no dia de ontem serviu para demonstrar mais um ano a obediência devida dos partidos com representaçom institucional ao poder militar e policial. Sem excepçom, PP, PSOE e BNG de modo contraditório participárom nas homenagens nas diferentes localidades do País onde o instituto armado espanhol tem destacamentos. Celebraçons católicas, petiscos e reunions com o contorno social da organizaçom militar caracterizárom a jornada de apologia do decimonónico corpo repressivo. Se calhar um dos actos de maior relevo foi o celebrado na nova Comandáncia da organizaçom armada espanhola em Ponte Vedra. O subdelegado do Governo espanhol na ‘provincia’ Delfín Fernández confirmava as declaraçons realizadas polo seu superior Ameijeiras Vales no dia anterior e destacava na alocuçom aos números que o Executivo de Madrid “está consciente do transcendental serviço que a Guarda Civil empresta aos espanhóis (…). E por isso, desde o primeiro momento, decidiu apoiá-la, estabelecendo um claro e firme compromisso com ela”. Aposta do PSOE na Guarda Civl é sólida O compromisso de Madrid concretaria-se em “mais cartos, mais agentes e melhores condiçons laborais e profissionais”. A cita de Fernández estava directamente relacionada com a boicotagem ao acto declarada pola associaçom corporativa de guardas civis AUGC. O subdelegado espanhol confirmou o anúncio realizado em Vergondo por Ameijeiras Vales a respeito de que Madrid investirá em 2007 15.2% mais do que no exercício passado “resultando ser o maior incremento percentual registado nos últimos dezanove anos”, segundo afirmou, ao tempo que apontava o menor investimento realizado polos Executivos do PP. Aliás, Fernández destacou o “firme empenho” de Madrid em “melhorar as condiçons laborais” dos agentes e destacou o incremento das retribuiçons salariais dos guardas civis em 6.16% para 2007, “mais de três pontos por cima do incremento previsto para os funcionários da administraçom geral do Estado”. O subdelegado recordou que as policialmente denominadas como taxas de delinquência descenderam de modo significativo na ‘provincia’, embora defendeu igualmente a “necessidade” de incrementar a presença da organizaçom armada espanhola.