‘El Correo Gallego’ chama à ilegalizaçom da AMI e o encarceramento d@s seus militantes

Reiterativamente temos insistido deste portal no papel fulcral que jogam determinados meios de difusom na criminalizaçom do independentismo e na satanizaçom de ideias políticas, siglas e pessoas. Papel essencial, afirmamos, porquanto gera estados de opiniom colectiva e o ‘alarme social’ necessário e justificatório para que determinados juízes actuem com toda contundência contra pessoas e organizaçons com independência de que contra aquelas tenha sido demonstrada qualquer responsabilidade penal. Tivemos um exemplo paradigmático em 14 de Novembro passado, quando a totalidade de meios de difusom se apontava à tese de que a organizaçom juvenil AMI era nada menos que “um grupo terrorista”. A posta em liberdade pola Audiência Nacional de Espanha d@s dez militantes detid@s, trás um linchamento informativo unánime, obrigava a encerrar as bocas dos ‘profissionais da informaçom’ e a encenar um ridículo público que evidenciou a categoria moral da mídia deste País e a sua supeditaçom canina às directrizes da organizaçom militar espanhola que praticara as detençons. ‘El Correo Gallego’ erige-se em juíz sumaríssimo da AMI Trás as informaçons aparecidas na tarde de ontem sobre a suposta localizaçom de artefactos explosivos na localidade portuguesa de Vieira do Minho, determinados meios volvem colocar a Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) na diana da acçom policial. O diário ultraconservador ‘El Correo Gallego’, propriedade dos sectores mais fanatizados do Partido Popular, acusa na sua ediçom de hoje à formaçom juvenil patriótica de dispor dum “braço armado” que seria o responsável da montagem dos citados artefactos. Dizer que a nota enviada ontem aos meios pola Agência Efe nom recolhe por nengumha parte este extremo, porquanto deve fazer parte da secçom de ‘criaçom literária’ do jornal fascista. A intoxicaçom informativa servida na ediçom de hoje, além de reproduzir todas as inexactitudes e falsidades características da informaçom oficial sobre o MLNG, nom achega –como é costume- qualquer prova nem indício das responsabilidades penais que gratuitamente se atribuem à AMI e os e as suas militantes. Apenas se limita a afirmar que os artefactos supostamente encontrados em Portugal “estariam sendo montados por membros do ‘braço armado’ da AMI” (!!!) e reitera, posteriormente, que “o grupo denominado Resistência Galega, considerado por muitos (sic) como umha espécie de braço armado da radical Assembleia da Mocidade Independentista (AMI), preparava umha vaga de acçons violentas na Galiza antes de final de ano”. O diário espanhol insiste, portanto, na linha editorial desenvolvida em Novembro passado e condenada pola própria Audiência Nacional de Espanha, consistente em apresentar a organizaçom juvenil AMI como “um grupo terrorista”. Exigimos umha rectificaçom pública Mais prudente, o diário ‘Galicia Hoxe’, pertencente à mesma empresa editora, nom recolhe qualquer acusaçom gratuita e de graves consequências penais contra a AMI. Como organismo anti-repressivo criado exclusivamente para denunciar e combater a repressom exercida contra pessoas e colectividades do Movimento de Libertaçom Nacional Galego (MLNG), Ceivar quere denunciar, por enésima vez, o papel parapolicial que ‘El Correo Gallego’ está a jogar neste momento numha eventual ilegalizaçom da AMI e na atribuiçom de responsabilidades penais aos e às suas militantes. EXIGIMOS PUBLICAMENTE A ‘EL CORREO GALLEGO’ UMHA RECTIFICAÇOM dos infúndios que está a vomitar sobre umha organizaçom juvenil com umha presença e um trabalho político e social público e contrastável ao largo de mais de dez anos de existência, que tem militantes conhecid@s e reconhecid@s e cujo único ‘delito’ é luitar em favor da construçom e a liberaçom nacional e social do nosso País. Ceivar estudará a partir deste momento as acçons legais e penais que sejam necessárias para evitar que graves responsabilidades penais podam ser outorgadas gratuitamente a cidadá(n)s independentistas por plumíferos a soldo dos meios de difusom oficiais.