Rádio Galega vincula gratuitamente AMI e NÓS-UP com um fenómeno de violência política

A criminalizaçom informativa do independentismo está à ordem do dia mesmo nos meios públicos de difusom autonómicos. Se há umhas semanas era o plumífero dum jornal de ultradireita quem convidava à detençom indiscriminada de independentistas, como resposta à vaga de incêndios de Agosto, hoje era um meio público, a Rádio Galega, quem, no seu infomativo das 14:00 h., vinculava as formaçons patrióticas AMI e NÓS-UP com o exercício da violência política. A notícia difundida esta tarde pola rádio pública autonómica dava a conhecer a suposta localizaçom de artefactos explosivos em Portugal. À redacçom do citado meio faltou-lhe tempo para, numha exibiçom de manipulaçom informativa, falta de profissionalidade e rigor informativo e submetimento às estratégias de criminalizaçom das ideias, incluir os nomes da formaçom juvenil Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) e o grupo político NÓS-Unidade Popular, ambos desenvolvendo um trabalho político e social público e conhecido no marco da legalidade vigente, vinculando-os ao exercício da violência política nacionalista. Queremos denunciar já nom apenas o facto de que meios informativos privados ponham no alvo da acçom policial militantes independentistas, reivindiquem maior contundência policial e judicial, etc., como aconteceu no passado 14 de Novembro com a detençom de dez patriotas galeg@s e a sua posterior posta em liberdade, mas o facto de que um ente público gerido por umha administraçom supostamente progressista se implique numha prática informativa carente de rigor, destinada a criminalizar siglas, pessoas e ideias e absolutamente irresponsável porquanto atribue sem provas responsabilidades penais a cidadáns e cidadás galegas e às suas organizaçons. Exigimos da rádio autonómica a imediata rectificaçom pública da falsa notícia oferecida no informativo das 14:00. Notícia que, repetimos, coloca no alvo da acçom policial e penal pessoas e organizaçons; gera um clima de ‘alarme social’ manipulável e instrumentalizável judicialmente para que as citadas siglas sejam objecto de golpes repressivos e os seus e suas integrantes detid@s e processad@s e, finalmente, sataniza ideias políticas e carece de qualquer objectividade enquadrando-se no perigoso subgénero do jornalismo policial. STOP MANIPULAÇOM INFORMATIVA NOM À CRIMINALIZAÇOM DAS IDEIAS E OS PROJECTOS POLÍTICOS SOLIDARIEDADE FRENTE À REPRESSOM