1500 agentes de Polícia Local configuram o quadro de pessoal das sete principais cidades da CAG

Um diário espanhol oferece na sua ediçom de hoje dados ilustrativos sobre a presença de efectivos de Polícia municipal nas sete principais cidades da CAG –agás a capital, curiosamente-. As cifras, contrastadas com as de anos passados, evidenciam a potencializaçom a que foi submetido este corpo policial na última década e, embora aparece omitido na reportagem, o facto de que o rátio de polícias locais por habitante na capital administrativa é o mais alto do País. Segundo a informaçom assinada por Ángel Arnaiz, que nom duvida em qualificar ao 092 como “anjos guardians do céu” (sic) e “um dos serviços mais importantes nas nossas cidades”, igualando-o ao abastecimento de água e a recolhida do lixo, as quatro ‘capitais provinciais’ junto com as cidades de Vigo e Ferrol somam a cifra de 1281 agentes municipais, distribuindo-se, respectivamente, em Vigo (370), Crunha (333), Ourense (151), Lugo (145), Ponte Vedra (114) e Ferrol (102). A rátio de polícias locais por cada 1000 habitantes oscila entre o 1.5 de Lugo e o 1.1 de Ferrol. Dados da capital Segundo a página web da câmara municipal de Compostela, a presença de polícias do 092 na cidade eleva-se a 175 agentes locais. Tomando como referência o padrom municipal de 2004 (92.298 habitantes recensead@s) deduz-se que a rátio de polícias locais por 1000 habitantes é de 1.8, notavelmente superior ao caso de Lugo, que aparece com a cidade com maior presença de funcionários do corpo que ordena e homogeneiza a Direcçom Geral de Interior que preside María Isabel Durántez Gil, também responsável pola criaçom da futura Polícia Autonómica. A elevada rátio que corresponde à cidade de Compostela nom está policialmente justificada, no entanto, por umha maior comissom de ‘delitos’ do que em, outras cidades da Comunidade Autónoma. É mais, tanto autoridades políticas quanto policiais insistem periodicamente e avalizam com dados estatísticos que a ‘taxa de delinquência’ é das mais baixas da CAG e que a capital galega é “umha cidade segura”. Contodo, a condiçom de capital administrativa e centro turístico de primeira categoria parecen estar na base desta elevada policializaçom que se repite ao considerar outros corpos repressivos.