Polícias autonómicos agridem moços de grupos anti-incêndios em Ames

No passado dia 8 de Agosto registárom-se incidentes entre efectivos da Polícia Autonómica e vizinhança da aldeia de Quistiláns no termo municipal de Ames. Com o intuito de dar a máxima difusom a estas agressons policiais, jovens presentes nos factos enviárom a crónica dos mesmos para a 62 de redacçom do nosso portal,relato que passamos a transcrever na íntegra: “Todo começou quando um nutrido grupo de jovens residentes nesta aldeia se deslocou ao vizinho lugar de Costoia para apagar o lume que procedia das paróquias compostelanas de Laranho, Vilhestro e Figueiras. Depois de se internarem numha carvalheira com escasso êxito, o grupo recebeu a chamada dum home a quem ardiam umhas silvas na parede da sua morada. Atopando-se ali a apagarem as lapas, passou um carro da Polícia Autonómica, que lhes dirigiu olhares desafiantes. Ao baixarem à fonte de Costoia a fazerem provisom de auga, dous moços fôrom increpados, identificados e retidos polos agentes, sendo estes acusados polos jovens de inúteis e incompetentes, pois nom faziam outra cousa do que dar voltas arredor dos lumes que havia perto. Assi, um dos moços foi ameaçado por um polícia: “¿Te gusta la furgoneta? Pues vas a viajar en ella”. Sobre as sete da tarde, os moços reagrupavam-se no núcleo da aldeia de Quistiláns para reemprenderem o trabalho de extinçom das lapas, para o qual pensavam voltar a Costoia. Foi daquela quando umha “grileira”, precedida por um carro à paisana guiado por um polícia, se internou no meio da aldeia (onde sabia que se reúnem estes jovens) com a clara intençom de provocar. O primeiro agente, à paisana, exigiu com mui má educaçom ao companheiro antes identificado e retido que lhe indicasse por onde fica o rio Sar. A resposta do moço foi, textualmente, “eu a vós nom vos ajudo. Perseguides quem apaga o lume no canto de colherdes os culpáveis”. A reacçom do polícia foi a de ameaçar com atropelar e, de facto, pisar o pé do jovem de Quistiláns com a roda do carro, um Citroën Xsara. Ante tal agressom, as pessoas que se encontravam nas casas do núcleo começárom a sair à rua, formando-se em pouco tempo um considerável tumulto que arrodeou os polícias. Estes, em situaçom de clara inferioridade, figérom aceno de golpear @s vizinh@s, para o qual o uniformado sacou a porra. Contodo, entre a gente que os arrodeava e a que saiu às portas e janelas, os agentes baralhárom como melhor opçom a de se irem por onde vinheram, nom sem antes insultar e ameaçar covardemente @s jovens habitantes da aldeia. Para além do facto de o pé do companheiro ficar debaixo da roda (e os conseguintes golpes que no momento levou o carro policial), nom houvo violência física por nengumha das duas partes em nengum momento, ainda que si se dérom episódios de muita tensom. Durante e após a irrupçom policial, @s numeros@s habitantes do lugar que contemplárom a cena das portas e janelas das suas casas apoiárom @s moç@s e criticárom o selvagismo e inutilidade dos polícias”. Do Organismo Anti-repressivo CEIVAR, para além de sumar-nos à denúncia deste novo episódio de violência policial reiterada contra os jovens protagonistas deste sucesso, queremos dar o nosso apoio e destacar a importáncia de reacçons populares como a exposta neste episódio polo grosso da vizinhança de Quistiláns (Ames), asinalando como culpáveis dos enfrontamentos os membros das FSE, a causa das suas provocaçons. Novamente,animamos a populaçom a denunciar sempre este tipo de factos repressivos, pondo a disposiçom o nosso meio de contacto ceivar@ceivar.org