Prisons da CAG despontam como destino preferente de pres@s independentistas basc@s

Segundo recolhe hoje o diário espanholista ‘La Voz de Galicia’, quatro dos cinco centros penitenciários que o Estado espanhol tem instalados no nosso território começam a destacar como uns dos destinos preferentes para @s militantes basc@s detid@s polas FSE. 43 independentistas basc@s encontram-se na actualidade dispersad@s nos penais da Paradela (Teixeiro), com 17 pres@s; A Lama (15), Bonge (9) e Monte Roso (2). A importáncia da cifra desvela-se se olharmos que é quase 10% d@s militantes do MLNB privad@s de liberdade no Estado espanhol (484) e dispersad@s ilegalmente ao largo de 50 centros penitenciários a umha distáncia meia de 608 qm. dos seus lugares de residência, segundo denuncia o web da associaçom de familiares de pres@s polític@s basc@s Etxetat (‘Para Casa’). Aliás, o conflito político basco evidencia-se no terreno penitenciário com outr@s 150 independentistas encarcerad@s e dispersad@s nos centros de reclusom do Estado francês. José Ignacio Guridi Lasa, José Javier Zabaleta Elosegi, Gregorio Escudero, Rafael Caride Simón, Ekaitz Aramendi Urteaga, Eider Ijurko, Sergio Polo Escobes e Aitor Lorente som alguns dos nomes de membros do Movimento de Libertaçom Nacional Basco (MLNB) que se encontram deportad@s na Galiza. Espectáculo mediático A notícia sobre a presença basca nos cárceres da CAG salta quando da imprensa oficial se gera artificialmente umha polémica sobre o ingresso do militante basco Francisco Javier Garcia Gaztelu ‘Txapote’ no centro penitenciário d’A Lama. O juízo contra o euskaldun na Audiência Nacional de Espanha era nas últimas semanas o centro dum espectáculo mediático focado a satanizar o Colectivo de Pres@s Polític@s Basc@s e condicionar negativamente o processo de resoluçom do conflito que se pode estar abrindo neste momento em Euskal Herria. A estratégia mediática responderia à tentativa de sectores políticos do Estado para obstaculizar umha soluçom política do contencioso associada à consequente Amnistia Geral. Do mesmo modo que o resto de cidadáns e cidadás bascas recluid@s nas prisons da CAG, Garcia Gaztelu era classificado como preso FIES (‘Fichero de Internos de Especial Seguimiento’), qualificaçom que implica um regime penitenciário especialmente repressivo, com graves limitaçons para as comunicaçons internas e externas, mínimas saídas ao pátio, períodos de reclusom na cela de 20 ou mais horas diárias, etc. Subdelegado do Governo espanhol em Ponte Vedra fai declaraçons “A ninguém deveria extranhar que Txapote venha ao cárcere da Lama, porque é um centro estatal moderno, bem 62do, e eu acho que está entre os melhores de toda Espanha”, gavava-se ontem Delfín Fernández, subdelegado do Governo espanhol em Ponte Vedra respondendo à polémica mediática aberta trás o ingresso do militante basco na prisom da comarca de Terra de Montes. Fernández, que nom fijo alusom à massificaçom em que se encontra o centro “moderno” e “bem 62do” e os períodicos falecimentos produzidos no mesmo, asseverou que o ingresso “nom deve surpreender-nos”. Por sua parte, funcionários de prisons vinculados a ACAIP incidírom na existência de “privilégios” de que “desfrutariam” @s pres@s em isolamento permanente. “Mercam os reclusos porque tenhem muito dinheiro” (sic) som as palavras que o diário espanholista pom em boca dum anónimo carcereiro d’A Lama, embora a mesma fonte reconhece que “tenhem a muita gente detrás, apenas há que mirar todos os que os visitam”. Recomendamos visitar as ligaçons bascas da nossa secçom de ‘Internacional’ para conhecer com mais profundidade qualquer aspecto relativo às consequências repressivas do conflito político e histórico que enfronta o povo basco.