Dirigentes do BNG assistem à homenagem a um alto mando da Polícia espanhola

A posiçom face os aparatos repressivos do Estado de individualidades e colectivos foi sempre, e é-o também hoje em dia, umha nítida linha demarcativa que, como test inapelável, diferencia a esquerda do que nom o é, o nacionalismo das versons mais ou menos edulcoradas ou extremas de autonomismo. Elvira Cienfuegos, Xosé Manuel Iglesias e Encarna Otero decidiam antonte cruzar esse rubicom e seguir o ronsel inaugurado no seu dia polo alcalde viguês, Lois Castrillo, quando homenageiava à Guarda Civil no ‘Día de la Hispanidad’ e inaugurava a presença de nacionalistas em actos de reconhecimento às FSE. O Hotel Araguaney da capital galega acolhia a passada sexta-feira umha homenagem a Enrique de León Calviño, comisário chefe da Polícia espanhola em Compostela entre 2001 e 2006 e elemento essencial para explicar o incremento da presença policial em Compostela, as limitaçons crescentes ao exercício de direitos fundamentais e os principais episódios repressivos acontecidos durante o período. León Calviño conta no seu haver com quarenta anos de serviço na Polícia espanhola à que se incorporou muito jovem durante a ditadura militar. Justiça volca-se na homenagem Quase 300 indivíduos pertencentes ao empresariado, assalariad@s da política, judicatura, advogacia, corpos policiais, etc. exprimírom publicamente o seu apoio ao comisário chefe. Assi, apontar entre a assistência mais significativa os nomes de Javier Zaragoza, fiscal geral da Audiência Nacional de Espanha, tribunal especial que actualmente tem aberto um número desconhecido de sumários contra o MLNG; Francisco Javier Míguez Poza, juíz decano de Compostela e beligerante magistrado na repressom do independentismo local; Ángel Pantín, presidente da Audiência da capital; o juíz José Antonio Vázquez Taín; o decano Colégio de Advogad@s Evaristo Nogueira, o decano do Colégio de Procurador@s José Paz, etc. Junto à nutrida representaçom da Justiça espanhola encontravam-se figuras do poder económico local como Manuel Caeiro e Jesús Asorey, presidente da Câmara de Comércio; o delegado do Governo espanhol na CAG e responsável político das FSE, Manuel Ameijeiras Vales; o alcalde de Téu Armando Blanco (PP); o ex conselheiro Cástor Gago, ou o concelheiro de Segurança Cidadá Xosé Baqueiro (PSOE) que definiu o mando policial como “umha excelente pessoa e melhor profissional”. Presença de nacionalistas Além da lógica presença de edis de PSOE e PP, o BNG nom quijo perder a oportunidade para homenagear o mando do corpo repressivo espanhol que, nos últimos cinco anos, aprofundou o modelo estratégico da Compostela policial e envolveu em multidom de incidências repressivas a actividade sócio-política da militáncia nacionalista entendida no sentido mais amplo. Assim, a ex concelheira Encarna Otero e os concelheir@s Elvira Cienfuegos e Xosé Manuel Iglesias, amb@s do BNG, compareciam no acto policial e rendiam homenagem a Enrique de León Calviño. A expressiva assistência de nacionalistas a actos nos que se reconhece as FSE e os seus mandos vem-se somar no caso do BNG a umha assunçom absolutamente acrítica por parte dos seus cargos institucionais das denominadas Políticas de Segurança, a colaboraçom institucional d@s edis do BNG na construçom ou reforma de casas quartel da Guarda Civil em diversas comarcas do País e a aplicaçom através dos Conselhos Locais de Segurança de políticas desenhadas pola Delegaçom do Governo na CAG que tenhem no seu alvo os direitos e liberdades de milhares de cidadáns e cidadás.