Ceivar socializa as principais linhas de trabalho anti-repressivo nas mobilizaçons do Dia da Pátria

Ceivar participou de modo muito activo neste Dia da Pátria de 2006 projectando o seu discurso e reivindicaçons sobre o conjunto da base social nacionalista sem exclusons por motivos partidários. Assim, tanto a mocidade independentista convocada aos festivais celebrados, quanto @s 17.000 manifestantes do BNG, @s 520 mobilizad@s por BDG e @s 150 que respondérom ao manifesto ‘Polo nosso direito a decidir’ inspirado pola FPG tivérom conhecimento das principais dinámicas em que agora mesmo se envolve o nosso trabalho anti-repressivo. A jornada na que participárom militantes e voluntári@s de Ceivar iniciava-se na tarde de 24 de Julho com a posta em andamento dum ‘dispositivo anti-repressivo’ focado a dar cobertura legal a pessoas que fossem detidas polas forças de ocupaçom como resultado de actividades ligadas à nossa jornada de luita nacional e, aliás, responder solidariamente na rua perante sucessos destas características. Advogados do organismo popular anti-repressivo deslocavam-se à capital galega para fazer frente a eventuais incidentes repressivos, embora, finalmente, nom se produzírom sucessos significativos ao respeito. Festivais e mobilizaçons Aliás, tratamos de participar nos festivais organizados respectivamente por AMI e Briga na noite de 24 para 25, recolhendo de ambas formaçons juvenis umha receptividade muito diferente. Assi, enquanto no festival celebrado na Praça 8 de Março foi possível colocar umha faixa “contra a criminalizaçom e repressom da juventude”, instalar a mesa de material e ler a comunicaçom do organismo anti-repressivo dirigida a toda a mocidade independentista –olhar notícia anterior-, Briga rechaçava as três actividades e qualquer presença de Ceivar no público Parque de Belvis, chegando a propor a colocaçom “sem assinar” (sic) dumha faixa idêntica à instalada no bairro de Sam Pedro. Antes do meio dia do 25 de Julho, Ceivar pendurava quatro faixas no percorrido das três mobilizaçons de nacionalistas com o intuito de dirigir-se directamente e sem barreiras nem mediaçons partidárias a@s participantes nas mesmas. Assim, a entrada da Alameda abria-se com a legenda ‘Liberdades democráticas plenas para todas e todos. Nom á repressom do independentismo’. Cinquenta metros mais adiante, no Campo da Estrela, outra faixa denunciava a repressom política e exigia igualmente a plenitude das liberdades públicas. Mais espectacular resultou a intervençom na Praça da Galiza. Quinze voluntári@s de Ceivar com as caras cubertas por carautas brancas e amordaçad@s com bandeiras espanholas em sinal de denúncia da repressom sustentatárom ali duas faixas durante quase três horas –tempo aproximado de duraçom das mobilizaçons nacionalistas-, a primeira exigindo ao PSOE a repatriaçom de Ugio Caamanho e Giana Gomes e vindicando o seu carácter de pres@s polític@s; a segunda, demandando a suspensom do operativo policial que a Guarda Civil desenvolve publicamente contra o independentismo desde Novembro de 2005. 092 evita conflito quando existe público presencial Efectivos ‘antidistúrbios’ da Polícia municipal impedírom a colocaçom dumha faixa no cruzamento do Hórreo com República Argentina, embora esta era instalada noutro lugar momentos depois. Aliás, ameaçárom militantes de Ceivar com substrazer a citada faixa se persistiam na sua atitude. Inusualmente, nom se produzírom identificaçons e, portanto, nom haverá denúncia judicial. Umha nova evidência de que o corpo repressivo local -sempre tam solícito para perseguir e impossibilitar o exercício da liberdade de expressom- evita o conflito aberto nesta matéria foi o facto de que enquanto voluntári@s de Ceivar penduravam tranquilamente umha faixa numha Alameda ateigada de gente e sob a olhada de seis agentes situados na entrada da Porta Faxeira, outr@s que fôrom localizad@s ‘em solitário’ vírom impossibilitado o seu trabalho informativo. Maciça adesom d@s nacionalistas à demanda de repatriar @s pres@s A presença de voluntári@s de Ceivar com carautas amordaçadas pola bandeira de Espanha tivo um sucesso importante na socializaçom das duas reivindicaçons apontadas entre a base social nacionalista. Prova do afirmado é a quantidade de pessoas que da manife do BNG mostrárom a sua adesom e tirárom fotos do protesto, os gritos de ‘Amnistia Total!’ coreados pol@s manifestantes de FPG ou o aplauso unánime dado à reivindicaçom pol@s assistentes à mobilizaçom das BDG que, aliás, gritárom palavras de ordem exigindo a liberdade de Ugio Caamanho e Giana Gomes. Trás discorrer esta última mobilizaçom do dia, @s voluntári@s e militantes de Ceivar incorporárom-se à mesma com as faixas portadas nas horas prévias. Durante as jornadas de 24 e 25 procedeu-se à repartiçom do segundo número do nosso vozeiro Cisalha, do qual vimos de editar 3000 exemplares que nos próximos dias se distribuirám nos locais sociais da Galiza e enviarám-se debalde a todas as pessoas que o solicitem.