Activistas das BDG som perseguid@s por efectivos policiais esta madrugada no rural da comarca compostelana

O operativo policial que cerca e ocupa a capital galega nos últimos dias parece ter-se estendido a toda a comarca. Activistas das BDG que a noite passada tratárom de difundir a meio de cartazes a convocatória do Dia da Pátria em diversos termos municipais da comarca de Compostela fôrom seguidos e perseguid@s por agentes à paisana e carros policiais encubertos. Os incidentes ocorriam em Bertamiráns, O Seve, As Galanas, Montouto e O Castinheirinho. Segundo nos informam companheir@s de BDG, agentes provavelmente da Polícia espanhola encontravam-se presentes a madrugada passada em estradas comarcais, cruzamentos e vias secundárias do rural da comarca compostelana. A presença policial é mediaticamente justificada como parte dum ‘operativo anti-terrorista’, embora @s activistas das Bases Democráticas Galegas pudérom constatar que o interesse dos agentes à paisana era localizar os grupos de pessoas que difundem a convocatória pola Autodeterminaçom. No transcurso da noite produzírom-se carreiras e tentativas de retençom e identificaçom nas localidades apontadas. Em Bertamiráns, dous jovens agentes da Polícia espanhola que se apresentárom como ‘cidadáns indignados’ pola colocaçom dos cartazes ameaçárom com chamar à Guarda Civil e retirar os já colados. Finalmente, ante a atitude d@s membros das BDG que continuárom a colagem, decidiam mostrar a identificaçom policial e chamavam reforços, embora nom houvo possibilidade para proceder à identificaçom e detençom d@s independentistas. Onipresença policial A presença de efectivos da repressom nom se cingiu aos núcleos urbanos que rodeam a capital galega. Pistas florestais, caminhos secundários e aldeias do contorno apresentavam esta noite passada um paisagem inusual, umha vez que a rede de vigiláncia que cubre Compostela se estendera até recunchos da comarca ‘intranscendentes’ dumha óptica policial. Assim, provocárom-se carreiras em diversos núcleos rurais e colocárom efectivos policiais em cruzamentos de forma notória. De Ceivar denunciamos o estado de excepçom encuberto e de baixa intensidade de que é objecto um sector da vizinhança compostelana nos últimos dias, com seguimentos permanentes, suspensom de liberdades fundamentais e prática generalizada de identificaçons arbitrárias e registos de veículos. O dispositivo ‘anti-terrorista’ organizado polo Ministério de Interior ante a proximidade do Dia da Pátria evidencia ser um instrumento de silenciamento absoluto do sector da cidadania galega que exige o exercício do direito de Autodeterminaçom e, no plano mediático e informativo, a forma fácil de criminalizar e por no pelourinho milhares de galeg@s que trabalham na construçom e a libertaçom nacional deste País.