‘El Correo Gallego’ anuncia a existência dum seguimento policial permanente sobre vinte independentistas em Compostela

O operativo policial dessatado na capital galega por volta do Dia da Pátria alcança o seu cénite e demonstra o seu objectivo real nas proximidades do dia 25, umha vez ‘esquecida’ a versom oficial que o justificava num primeiro momento para “evitar roubos nas rebaixas” (sic) e controlar umha suposta maior “afluência de carteiristas” à cidade. O diário ultradireitista ‘El Correo Gallego’ anuncia hoje que a Polícia espanhola tem “perfeitamente controlados” vinte militantes independentistas. Fontes policiais referenciadas polo jornal confirmam a notícia. Segundo esta mesma fonte, efectivos policiais estariam a praticar “identificaçons aleatórias” em toda a cidade e, particularmente, no casco histórico e as proximidades da Catedral onde o dia 25 se celebra a tradicional festa franquista do ‘Patrón de España’. De Ceivar tivemos conhecimento de que estas identificaçons supostamente aleatórias som sistemáticas para as pessoas que nestes dias tratam de difundir, infrutuosamente, a meio de cartazes e faixas a convocatória do Dia da Pátria realizada polas Bases Democráticas Galegas e os festivais musicais da mocidade independentista. De facto, o exercício das liberdades de expressom e opiniom na capital foi suspendido totalmente a todos os efeitos na última semana. A brigada de limpeza municipal trabalha a marchas forçadas para evitar que a vizinhança local poda visualizar na rua a convocatória de actos que reivindicam a Autodeterminaçom e a soberania nacional para o nosso País. Vári@s militantes fôrom identificad@s e denunciad@s ao largo da semana por efectivos municipais e espanhóis que agem em perfeita coordenaçom. Trataremos de facilitar informaçom mais detalhada nas próximas horas sobre estes incidentes ocasionados na tentativa policial de silenciar a convocatória pola Autodeterminaçom das BDG e os actos convocados pola mocidade independentista. Sánchez Bugallo convoca à ‘caça’ do independentista O delegado do Executivo espanhol na CAG, Manuel Ameijeiras Vales, em perfeita sintonia com as declaraçons realizadas pola Guarda Civil, chamou ontem a ser “prudentes” a respeito da autoria da acçom de Sigüeiro e afirmou que “existem várias linhas de investigaçom abertas” sobre a questom. No entanto, esta foi a tese mantida ontem sem qualquer género de prova pola totalidade de meios de difusom oficiais. Aliás, outras personagens de menor rango institucional, como o alcalde de Compostela, Xosé Sánchez Bugallo, nom duvidavam em apontar-se ao rio revolto da criminalizaçom e pedir umha persecuçom global contra o independentismo organizado. “Estou muito desgustado. Levo seis anos dizendo que há uns grupinhos que começam com a graça de mudar nomes as ruas e interromper conferências e vam de menos a mais”, afirmava a ‘El Correo Gallego’ o regedor local, admitindo o crecimento sostido do independentismo na capital galega e chamando subliminalmente à persecuçom de organizaçons políticas e sectoriais do MLNG. O Ministério espanhol do Interior parece ter escuitado as petiçons do ex militante radical e vem de deslocar à capital galega umha ‘unidade antiterrorista’ para, segundo o diário espanholista, fazer um seguimento dos “membros mais activos de grupos independentistas”.