Polícias municipais de Ourense irrompem violentamente numha ceia organizada pola Esmorga e identificam @s sóci@s

As proximidades do Dia da Pátria parecem fomentar a proliferaçom de incidências repressivas ocasionadas polas FSE contra todo o que ula a reivindicaçom autodeterminista. O turno tocou-lhe ontem ao centro social A Esmorga de Ourense, recentemente reaberto trás a clausura guvernativa. Efectivos da Polícia municipal que dirige o alcalde Manuel Cabezas (PP) irrompiam violentamente na ceia organizada polo centro social no Parque da Sapatilha e procediam à identificaçom arbitrária dos seus sócios e sócias. A Esmorga vinha de organizar umha rondalha polas ruas de Ourense para celebrar o Dia da Pátria, trás a que se celebrava umha ceia no Parque da Sapatilha. Momentos após iniciar-se esta, agentes do corpo repressivo local personárom-se no citado lugar exigindo de modo intimidatório a identificaçom das pessoas que participavam na mesma. Lembramos que, segundo a lei vigente, este procedimento policial nom pode ser utilizado de forma indiscriminada e deve encontrar-se formalmente motivado pola possibilidade da comissom dum delito no lugar onde se realiza a identificaçom ou pola investigaçom daquel se se tiver cometido. Dous sócios da Esmorga som agredidos polo 092 Nengumha destas circunstáncias concorria na ceia celebrada polo centro social ourensano. No entanto, os seis efectivos do 092 deslocados ao lugar procedérom a ‘fichar’ @s participantes na jornada festiva e reivindicativa. O sócio da Esmorga A. L. B. recebeu umha punhada propinada por um dos uniformados. Aliás, um outro membro da associaçom cultural A Esmorga, M. G. N., era detido e conduzido a dependências policiais para identificar, trás negar-se a obedecer a ordem de faze-lo. G. N. apresenta marcas num braço como produto dos agarrons de que foi objecto. De Ceivar procederemos a denunciar a nível judicial este novo exercício de violência policial e de vulneraçom das mais elementares liberdades democráticas. Entendemos que a intervençom produzida ontem em Ourense situa-se na linha de outros operativos anteriores, como o desenvolvido em Novembro passado no local social Revolta de Vigo, em que agentes encapuçados da Guarda Civil roubabam entre outros objectos, como computadores, dinheiro, etc., a lista de sóci@s do centro social viguês no que é um exemplo claro de controlo policial e ataque ao tecido associativo de base.