Governo municipal compostelano proibe à AMI usar a praça solicitada para os actos de 24-J

A câmara municipal da capital galega volve aplicar ao independentismo a lei do funil. Segundo se informa no sítio web da organizaçom juvenil independentista AMI, a coligaçom de governo PSOE-BNG vem de denegar a ‘concessom’ da Praça 8 de Março para a celebraçom da 12ª ediçom dos tradicionais actos de 24 de Julho. Como alternativa, o alcalde Sánchez Bugallo propom umha praça nom solicitada e carente das mínimas condiçons exigíveis para a celebraçom do concerto programado. A trapaça administrativa do PSOE-BNG encena por enésima vez as condiçons de extrema excepcionalidade em que se devem desenvolver as iniciativas do entramado organizativo independentista em Compostela. Segundo denuncia a AMI, as tentativas realizadas para concretizar qual a praça ‘concedida’ fôrom respondidas com “evasivas ou negativas” e resolviam-se, finalmente, com umha proposta municipal que nom reune as condiçons mínimas exigíveis para a realizaçom dos actos da madrugada do Dia da Pátria. A medida do governo local procura causar um importante dano económico e organizativo à formaçom juvenil para a que o alcalde ‘socialista’ Sánchez Bugallo tem demandado publicamente em mais de umha ocasiom “toleráncia zero” por parte das forças policiais. As jornadas de 24 e 25 de Julho apresentam-se pois, além do seu próprio conteúdo político combativo, como jornadas de luita dado que a AMI decidiu realizar os actos da XII Rondalha da Mocidade com a Bandeira na praça denegada e nom acatar a ordem municipal “por muitas proibiçons que o Concelho imponha”. Apartheid político A decisom administrativa evidencia novamente o apartheid político de que som objecto determinados sectores de opiniom na capital galega. Se recentemente o centro social O Pichel era sancionado economicamente polo governo municipal por desenvolver as suas actividades sócio-culturais nom subsidiadas, ou se processavam centenas de militantes por fazer labores de contra-informaçom na rua, agora é a AMI quem corre com os custos de fazer parte dum entramado social e organizativo dissidente que nom é do gosto das autoridades institucionais. A nova tentativa de impedir o livre desenvolvimento dos actos do Dia da Pátria reedita um ano depois o cerco policial a que se veu submetida em Julho de 2006 a organizaçom juvenil independentista quando preparava os actos da madrugada de 25-J. Recordamos que na altura efectivos espanhóis ‘antidistúrbios’ e agentes da Polícia local rodearam a Praça 8 de Março ameaçando com a suspensom das actividades programadas num clima de linchamento policial e mediático contra a AMI. A fixaçom da Delegaçom do Governo espanhol na CAG com os citados actos motivou em anos anteriores o acordonamento policial da mobilizaçom da AMI e a prática de cargas e detençons como método repressivo para desmobilizar a mocidade independentista.