Justiça espanhola aborta o processo de ilegalizaçom aberto em 2005 contra Briga

O processo judicial tendente à declaraçom da formaçom juvenil independentista Briga como ‘associaçom ilícita’, iniciado publicamente pola Guarda Civil em Junho de 2005, foi finalmente paralisado pola Justiça espanhola. A instituiçom judicial considerou a inexistência de fundamentos objectivos para resolver a questom na direcçom que apontava o instituto armado espanhol. A remota possibilidade de que a organizaçom juvenil fosse ilegalizada esvaia-se em 26 de Janeiro, trás ditar-se o auto de sobressimento provisório que, actualmente, é definitivo. A notícia de que a ilegalizaçom fora abortada fazia-se pública em 7 de Junho em Crunha a perguntas do público assistente a umha mesa redonda sobre direitos civis celebrada no local social Atreu. A resoluçom do processo vem validar a tese sustentada por Ceivar desde Junho de 2005, segundo a qual, na conjuntura sócio-política existente na Galiza e dado o grau de desenvolvimento do MLNG, resulta mais do que improvável que o Estado recorra a este tipo de medida repressiva extraordinária podendo lograr a eficácia repressiva desejada através de políticas muito menos espectaculares. Continua sob segredo sumarial o processo aberto contra a AMI Além da desnecessidade evidente do recurso à política de ilegalizaçons no nosso contexto nacional, as actividades ‘delitivas’ em que estám imputad@s militantes de Briga dificilmente poderiam sustentar um processo ilegalizador com uns mínimos visos de materializaçom. Contodo, nada librará @s jovens independentistas de enfrentar um juízo por diversas intervençons relativas à oposiçom ao desfile militar celebrado em Crunha em Maio de 2005. Trás vir abaixo a iniciativa da Guarda Civil contra Briga, continua aberto um outro processo tendente à ilegalizaçom da AMI. Sete meses após as dez detençons de Novembro, o sumário contra a organizaçom decana do independentismo juvenil continua sob segredo e desconhece-se inclusivamente que tribunal espanhol dirimirá finalmente a causa que se abria a nível público em 14 de Novembro passado e era baptizada pola Guarda Civil com o nome de ‘Operación Castiñeira’. A investigaçom continua aberta e, portanto, som relativamente prováveis jos_content detençons de militantes galeg@s seguindo a linha de actuaçom policial imposta nos últimos meses.