Empresa apoiada pola administraçom da CAG despide 3 trabalhadores por apresentar-se nas listas da CIG

Em mais de umha ocasiom temos denunciado neste portal a extendida prática da coacçom sócio-laboral e os processos repressivos que se praticam no mundo do trabalho e, particularmente, sobre os sectores mais activos do sindicalismo nacionalista. Umha prática de aplicaçom generalizada que evidencia até que ponto os mais elementares direitos civis e democráticos formais estám sequestrados nos centros laborais da Galiza. Gesuga, S. L. (Gestora de Subprodutos da Galiza, S. L.) é a última companhia em somar-se à sequência. A companhia dedica-se à recolhida de preias para o seu posterior tratamento e vem de por na rua três operários que se apresentavam às eleiçons sindicais polas listas da CIG. A central nacionalista anunciou que solicitará a nulidade dos despedimentos e a reincorporaçom dos despedidos hoje 10 de Julho no Serviço de Mediaçom, Arbitragem e Conciliaçom (SMAC). Mais de quarenta trabalhador@s direct@s na factoria principal de Cerzeda componhem o quadro de pessoal da empresa. Empresa avalizada pola administraçom da CAG Por parte da CIG, a sindicalista Dores Martínez Castelo, responsável comarcal de FGAMT-CIG em Crunha, declarou que a empresa utilizou argumentos falsos para justificar os despedimentos e que o pano de fundo do conflito nom é outro que o facto de que os métodos de Gesuga “o que encerram é umha prática antidemocrática, de repressom sindical e de violaçom d@s direitos d@s trabalhador@s”, dado que o que vulnera é a possibilidade de qualquer trabalhador/a eleger @s seus representantes laborais. Castelo lembra que a Gesuga nasceu através de subsídios públicos geridos polas conselharias de Meio Rural e Ambiente e solicita que “se condicionem as ajudas públicas a dita empresa ao estrito cumprimento dos direitos fundamentais d@s trabalhador@s”. De facto, demonstrando a boa sintonia da administraçom autonómica com a companhia, o próprio Pérez Touriño afirmava o passado 14 de Outubro na inauguraçom da sua factoria principal que Gesuga é “umha iniciativa que achega emprego e soluçons e, portanto, merece o apoio do Governo galego”. Gesuga tem umha planta de tratamento em Cerzeda de 40.000 metros quadrados e umha frota de 42 camions 62dos con guindaste, báscula, sistema de comunicaçons e localizaçom. Aliás, estabelecerá umha planta intermeia em Ourense e outra em Vila Marim.