Polícias municipais agridem de noite brutalmente um cidadám na Alameda de Compostela

Covardia e impunidade. Se calhar estas som as duas divisas mais resenháveis que caracterizam o sector mais beligerante e violento da Polícia municipal da capital galega às ordens do governo de coligaçom PSOE-BNG. O vizinho J. A. S. F. tivo a possibilidade de conhecer em própria carne o passado dia 23 de Junho na Alameda de Compostela como age o corpo repressivo local quando a essa habitual impunidade e covardia se unem o amparo da noite e a ausência de testemunhas. Segundo informaçons de absoluta fiabilidade manejadas por Ceivar, o cidadám J. A. S. F. encontrava-se na Alameda de Compostela na data citada quando se aproximou dele um carro patrulha do 092 local ocupado por dous agentes. Trás estacionar a viatura, o agente que conduzia o carro dirigiu-se o interpelado para exigir-lhe a documentaçom, acedendo este à petiçom policial e respondendo aquel com umha atitude despótica e cominando-o a subir ao carro policial sem explicaçons nem motivaçom aparente. A partir deste momento disparam-se os acontecimentos. J. A. S. F., sem negar-se em nengum momento a obedecer as ordens dos agentes armados, requer umha explicaçom de por que devia subir ao veículo e solicita ao agente em questom que o informe de jeito claro e concisso de se se atopa detido e, em caso de ser assim, quais som as causas que motivam a detençom. A resposta do polícia interpelado perante o exercício das garantias formais do disposto no artigo 17 da Constituiçom espanhola é fazer um sinal ao copiloto, que por detrás propina um brutal porraço na cabeça a J. A. S. F. e outro no rosto, quando o agredido se vira para olhar de onde procede a agressom. Arrastrado polo chao Trás receber os golpes, J. A. S. F. cai ao chao e é algemado com extrema dureza por parte dos dous agentes municipais. As algemas som-lhe apretadas de forma desnecessária, chegando a curtar-lhe a circulaçom sanguínea e, a continuaçom, é arrastrado polo chao e introduzido no veículo policial. O estado físico do agredido deveu ‘preocupar’ nalgum momento os agentes, umha vez que este é conduzido imediatamente ao Hospital Clínico de Compostela e ingressado por Urgências. Um parte hospitalário documenta as lesons sofridas por J. A. S. F. a maos dos que se chamam a sim próprios ‘servidores da ordem’. Actualmente, está cursada umha denúncia no Julgado de Instruçom nº 2 de Compsotela que preside o magistrado espanholista Míguez Poza contra os dous agentes da Polícia muncipal acusados de delitos de agressom e lesons, a fim de que se depurem as responsabilidades penais de ambos. Brutalidade repressiva Desgraçadamente, nom é a primeira ocasiom em que ocorrem factos como os resenhados nem será a última. Além de interessada imagem amável que os meios, a desinformaçom e a correcçom política dominante construem a respeito da Polícia municipal de Compostela, o corpo repressivo local atesoura um sórdido historial de agressons a cidadá(n)s, impunidade, abusos de todo o tipo, vexaçons a pessoas detidas, seguimento e controlo da dissidência política e social locais, colaboracionismo aberto com as FSE e persecuçom da liberdade de expressom. Frente a essa imagem neutra que trata de apresentá-l@s como inofensivos ‘guardas do tránsito’, @s agentes do 092 da capital galega caracterizam-se por um emprego constante da violência em condiçons de impunidade e ausência de testemunhas, o desempenho dumha funçom de primeira ordem na prática da repressom de baixa intensidade e um carácter absolutamente subalterno a respeito da Polícia espanhola e as suas estratégias repressivas. De este sítio web animamos todas as pessoas que sejam agredidas por agentes do corpo repressivo local a denunciar judicial e socialmente as agressons, vulneraçons de direitos e arbitrariedades de que sejam objecto e evidenciar quais as práticas reais de quem se dizem ‘democratas’ e ‘pacifistas’ enquanto utilizam sistematicamente a violência e a imposiçom. Ceivar pom-se a disposiçom de todos os agentes sociais e políticos dispostos a desenvolver conjuntamente esta linha de intervençom anti-repressiva.